O Governo moçambicano criticou as "greves ilegais" registadas nos últimos dias no país, aconselhando os trabalhadores a "recorrerem ao diálogo" em vez de optarem pela paralisação laboral.
"O Ministério do Trabalho não vai pactuar com greves ilegais que têm vindo a surgir nos últimos dias no país, maioritariamente sem nenhuma necessidade e sem seguir os caminhos legais", lê-se num comunicado do Ministério do Trabalho.
Para o executivo moçambicano, este expediente "não prestigia a classe trabalhadora" e "não valoriza o esforço que as entidades patronais encetaram para atingir as suas metas produtivas e para a melhoria das condições de trabalho e sociais dos trabalhadores".
Como exemplos, o Governo aponta a recente greve na Açucareira de Xinavane, na província de Maputo, sul, onde trabalhadores do corte da cana-de-açúcar "decidiram, sem comunicar às estruturas da administração do Trabalho, como recomendam as leis, entrar em greve a 23 de Agosto, exigindo um reajuste salarial imediato".
Em Nampula (norte), lê-se ainda na nota governamental, os empregados da Fábrica de Processamento da Castanha de Caju de Monapo "também recorreram a uma greve ilegal" que "só viria a terminar com a intervenção da Direcção Provincial do Trabalho.
O Ministério do Trabalho insta, por isso, sindicatos e trabalhadores a optarem pela via legal, encarando a greve como "a última hipótese, quando esgotadas forem todas as formas de negociação".
"[O Governo] apela às entidades empregadoras e aos sindicatos para recorrerem ao diálogo, por forma a não prejudicar o rendimento das empresas e a economia do país", acrescenta-se no comunicado.
Fonte:NOTÍCIAS LUSÓFONAS
M I R A D O U R O - bloge noticioso-MMVII
Pinpoint customers who are looking for what you sell.
Sem comentários:
Enviar um comentário