| PRM diz haver "satirização" de informação pela população |
| "Confirmo que a população satiriza a informação que diz respeito aos assaltos nos bancos. Já tivemos falsos alarmes de algumas pessoas a dizerem que houve tentativa de assalto a dado banco mas quando chegamos ao local nada do que nos foi reportado existe no terreno" – Arnaldo Chefo, porta-voz da PRM no comando da Cidade de Maputo. |
"Nós entendemos que os falsos alarmes que a população tem feito derivam de muita preocupação a que ela está sujeita devido ao que temos estado a verificar nos últimos dias na capital moçambicana".
"Não só temos recebido denúncias falsas no que diz respeito aos assaltos nos bancos. Há também pessoas de má fé que ligam para os nossos números 112 e 119 para dizer algo que não corresponde à verdade. Com que intenção, não se sabe. Não só ligam para dizer mentiras como também despistam a polícia", revelou Arnaldo Chefo para de seguida considerar que "em parte a população pode ter a sua razão. É uma manifestação devido ao facto de ela estar muito apreensiva com a actual situação que estamos a viver e, de facto, acredito que o actual fenómeno de assassínio dos agentes de polícia e os assaltos aos bancos não sai da mente da população".
Por outro lado, Arnaldo Chefo, que frisava estar longe de pretender acusar os citadinos de Maputo de mentirosos no âmbito dos comentários e denúncias que têm feito sobre o exercício da «PRM», disse "reconhecer que a situação dos assaltos aos bancos criou um sentimento de insegurança no seio população" e que, como se sabe, "ela anda de certa forma chocada". "A consequência disso tudo podem ser estes comentários de natureza satírica que culminam com atitudes em que agora afirmam algo que não corresponde verdade".
"PRM não se verga aos comentários falsos"
Segundo Arnaldo Chefo, apesar de algumas pessoas inventarem mentiras e não dizerem com precisão onde é está a ocorrer o crime, a «PRM» nunca deixou de ir ao terreno para se inteirar da situação "ainda que seja um falso alarme".
Quando questionado sobre a possibilidade de haver ou não relação entre os assaltos que ocorrem aos bancos e os assassínios dos agentes da «PRM», Arnaldo Chefo disse não estar capaz de tecer comentários precisos sobre o assunto. "Não estou em altura de dizer com precisão se haverá ou não relação entre os assassinatos dos agentes da PRM com os assaltos que têm ocorrido nos bancos. Também para isso precisaria de eu ter que reunir e apresentar provas concretas para sustentar a minha posição", disse. E acrescentou: "é difícil estabelecer esta relação entre assaltos aos bancos e o apetrechamento dos criminosos com vista a lograr os seus intentos. Talvez, tratando-se de um fenómeno que foi tão repetitivo, temos, vamos tentar analisar".
Um ajuste de contas entre os criminosos e a PRM
Chamado a depor sobre um assunto que dá conta de que no seio da corporação policial orientada pelo Ministério do Interior onde pontua o engenheiro agrónomo José Pacheco, há policiais envolvidos em actos de corrupção com os criminosos e que estes estriam agora a fazer um ajuste de contas, Arnaldo Chefo disse: "O ajuste de contas de que se tem falado entre a polícia e os criminosos não é um ajuste de contas com o polícia como indivíduo. É um ajuste de contas com toda a corporação policial porque esses assassinatos têm por objectivo intimidar os agentes que estão no terreno a perseguir os criminosos".
"Eles acham que quando matam um agente da polícia ao mesmo tempo abatem psicologicamente tantos outros policiais que estão no encalço deles. Pensam que dessa forma poderão impedir a acção da polícia. Acham ainda que poderão matar e roubar a seu belo prazer", defende Chefo.
A «PRM» tem um trunfo na maga (?)
Num outro contexto, o «Canal de Moçambique» quis saber se a «PRM» irá usar alguma outra estratégia de modo a pôr a mão nos criminosos. Arnaldo Chefo disse estar proibido de falar de estratégias perante a Comunicação Social. "Não posso falar de estratégias. As estratégias não são faladas aos micros e aos jornais. As estratégias são traçadas e faladas ao mais alto nível para se evitar a tal fuga de informação que faz com os criminosos se preparem melhor". "Mas existe algo na manga. Há medidas muito sérias que foram tomadas, principalmente tendo em conta as zonas de maior propensão aos crimes", rematou.
Entretanto cresce em Maputo e Matola a apreensão dos cidadãos que receiam cada vez mais pela insegurança a que estão votados perante uma Polícia incapaz como nunca.
Moody friends. Drama queens. Your life? Nope! - their life, your story.
Play Sims Stories at Yahoo! Games.
Sem comentários:
Enviar um comentário