Quadrilhas expulsas da África do Sul refugiam-se na cidade de Maputo |
"Os moçambicanos devem se preparar para ver criminosos a se confrontarem com tanques policias em plena luz do dia, como acontece nos países sul americanos. Pode não acontecer agora, mas os nossos bisnetos irão ver isso" - Pedro Cossa, porta-voz do Comando Geral da PRM |
Outra posição defendida pelo comando geral da PRM, é de que "a mobilidade das fronteiras entre estes dois países vizinhos está a facilitar o trabalho conjunto dos criminosos sul-africanos, assim como moçambicanos".
Pedro Cossa, porta-voz do Comando Geral da PRM, disse ao «Canal de Moçambique» que "ultimamente a Polícia se tem confrontado constantemente com bandos criminosos que operam nos dois países".
"Ainda na semana finda, a Polícia da República de Moçambique deteve um indivíduo que disparou contra as forças policiais da Africa do Sul e Moçambicanas, na fronteira conjunta dos dois países, em Ressano Garcia", disse Pedro Cossa ao «Canal».
Segundo a fonte, "o referido bandido, confrontou as forças policias na tentativa de atravessar a fronteira com uma viatura 4x4, de Marca ISUZU, que havia roubado na Africa do Sul".
"Conseguiu atravessar a parte sul africana, mas quando chegou à parte moçambicana encontrou a Polícia já alertada da situação, trocou alguns tiros com as autoridades policiais da Guarda Fronteira, mas foi atingido. Agora está detido e internado numa unidade sanitária na província de Maputo". conta Cossa.
De acordo com o porta-voz do Comando Geral da PRM, "este acontecimento é um exemplo de muitos do mesmo género, que a polícia vive todos os dias nas fronteiras com Africa do Sul".
Não há solução para o crime trasnfronteiriço
Pedro Cossa afirmou que seta situação preocupa as polícias dos dois países. Garantiu que estão a ser feitos trabalhos conjuntos nas zonas fronteiriças para atenuar este tipo de crime mas a certa altura o porta-voz da PRM acabou afirmando que "não existe solução para combater o crime transfronteiriço".
Ainda segundo o porta-voz do Comando Geral da PRM, este tipo de crime, "é resultado da globalização".
Cossa lembrou que "no tempo em que Moçambique estava isolado do resto do mundo, um cidadão podia dormir na rua com a carteira cheia de dinheiro e acordar no dia seguinte com todo o seu dinheiro completo. Mas hoje, mesmo com dinheiro nos sovacos, há pessoas que tentam nos arrancar".
Para Pedro Cossa "a criminalidade é outra face da globalização". Pese embora o "esforço da polícia em controlar a criminalidade, não se pode esperar ver o país livre da criminalidade" porque, "acompanha a dinâmica do desenvolvimento sócio-económico". Cossa garantiu ainda que "os moçambicanos devem se preparar para ver criminosos a se confrontarem com tanques policias em plena luz do dia, como acontece nos países sul americanos". "Pode não acontecer agora, mas os nossos bisnetos irão ver isso". Previu Pedro Cossa, Porta-voz do Comando Geral da PRM.
Com estas declarações, o Porta-voz do Comando Geral da PRM, deita de fora as esperanças alimentadas pelo Ministro do Interior, José Pacheco, de ver a criminalidade reduzida até Dezembro próximo.
Se a sociedade evolui a cada dia que passa e, segundo Pedro Cossa, a criminalidade acompanha a evolução da sociedade, devemos esperara que até o mes de Dezembro, referido por titular da pasta de segurança interna, como meta para a redução da criminalidade, as coisas tenham piorado.
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