Moçambique ocupa 3ª posição na prestação do ensino básico
O NOSSO país é o terceiro bem posicionado a nível da região austral e oriental do Continente Africano no que concerne à prestação de qualidade do ensino básico, segundo indica um estudo sobre a matéria divulgado ontem, em Maputo, pelo Consorcio de Monitoria da Qualidade da Educação (SACMEQ) da região. A lista é encabeçada pela Suazilândia, seguida do Quénia.
O estudo, segundo apontou em conferência de Imprensa, Abel Assis, director do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação (INDE), foi obtido no grupo de 15 países que compõem o organismo onde, para o caso moçambicano, a investigação, colhida através de questionários, foi levada a cabo junto dos alunos e professores da 6ª classe, e teve como base a leitura e matemática.
Abel Assis disse que a amostra cobriu todo o país, ou seja, 176 escolas do Ensino Primário do 2º Grau, 679 professores e 3502 alunos. Ele baseou-se em dados estatísticos mais recentes em cada escola, mas estratificados por regiões. Em cada escola, conforme explicou, foram seleccionados aleatoriamente 20 alunos e abrangeu as áreas de Leitura e Matemática.
Em 1995, altura em que se realizou o primeiro estudo de avaliação das qualidades da educação prestada no Ensino Básico, Moçambique não participou porque só aderiu à organização no ano seguinte. Fazem parte da SACMEQ África do Sul, Botsuana, Quénia, Lesotho, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, Suazilândia, Tanzania (Zanzibar), Zâmbia e Zimbabwe.
Os resultados da terceira fase permitirão comparar aos da leitura e matemática com os das anteriores fases, dando ao Ministério da Educação e Cultura o ponto de situação sobre o impacto das políticas introduzidas de 2000 a esta parte.
Ainda ontem, o director do INDE, Abel Assis, disse que em Setembro próximo, Moçambique vai acolher a terceira etapa da pesquisa, trabalho este que envolverá 184 escolas em todo o país, 4600 alunos e 1104 professores das disciplinas de Português, Matemática e Ciências Naturais.
Exceptuando Nampula e Zambézia que irão contribuir com 20 escolas, as restantes apresentarão para a amostra 16 escolas, num processo em que estarão envolvidos 120 técnicos pedagógicos. O estudo versar-se-á sobre a leitura, matemática e HIV/SIDA, este por ser um problema que preocupa todos os países-membros.
No que tange à equidade, o nosso país ocupa o primeiro lugar, ou seja, não existem grandes diferenças entre escolas em termos de recursos alocados. A África do Sul ocupa a último posição.
Segundo o mesmo estudo, no que diz respeito à qualidade de ensino, Moçambique ocupa a quinta posição com 517, numa lista liderada pelo Quénia e com o Malawi em último lugar.
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