PELO menos sete dos 14 países da SADC confirmaram já a sua presença na 43ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM-2007), a decorrer de 27 de Agosto a 2 de Setembro na capital do país. Num certame a decorrer sob o lema "Made in Mozambique: Com os Olhos Postos na Integração Regional", Moçambique tem garantida a participação de 223 empresas nacionais, 105 das quais estarão concentradas no pavilhão do Instituto para a Promoção de Exportações (IPEX).
Para o presidente do Conselho de Administração da Sociedade Gestora de Feiras (SOGEX), Américo Magaia, a grande adesão dos países da SADC pode significar o seu despertar para os desafios da integração económica regional, a iniciar em 2008 com a introdução da livre circulação de mercadorias.
Para já, 16 países de África, Europa, Ásia e América garantiram oficialmente a sua participação na feira, alguns dos quais pela primeira vez, tais são os casos do Vietname e Etiópia, o primeiro com uma delegação que integra 30 elementos, entre oficiais do Governo e empresários ávidos de avaliar oportunidades de negócio ou melhorar as suas relações comerciais com o nosso país.
Segundo Américo Magaia, os casos de regresso ao convívio da FACIM vêm de Angola, Tanzania e Zâmbia, o primeiro por razões ligadas à melhoria das relações económicas, depois de cerca de 10 anos de ausência.
Da União Europeia está garantida a participação de tradicionais expositores, nomeadamente a Alemanha, Portugal e Espanha, enquanto que da Ásia espera-se a participação da região de Macau, além do Vietname. O Canadá e o Brasil vão representar, respectivamente, a América do Norte e a América do Sul.
Durante a FACIM serão realizadas palestras, conferências e "workshops" que permitirão uma interacção entre os expositores estrangeiros e nacionais, oportunidades que serão aproveitadas pelos estrangeiros para se informar sobre a legislação que rege os investimentos em Moçambique.
Este ano, a direcção da FACIM decidiu instalar escritórios das Alfândegas no recinto da feira, por forma a agilizar os processos de desalfandegamento dos materiais trazidos pelos expositores estrangeiros.
Sobre a participação moçambicana, o PCA do IPEX, João Macaringue, disse que tudo está sendo feito para inverter a actual ideia de que o nosso país não tem nada para oferecer em troca no contexto da integração regional, e que por isso sairá do jogo a perder. "Na verdade, grande parte da produção nacional, sobretudo das regiões fronteiriças, é colocada nos países vizinhos. O ponto é que grande parte do movimento que se faz não é reportado, deixando ficar a ideia de que o país não produz nada e que não tem nada para dar. Ora, isso não corresponde à verdade. Basta dizer que recentemente participámos numa feira na África do Sul, para onde levámos produtos nacionais como mandioca, farinha de mandioca e outros, do que resultaram encomendas na ordem de 500 mil randes, que os produtores nacionais de repente já não conseguiram responder. O que temos que fazer é investir na melhoria das embalagens e avançar na certificação dos nossos produtos", disse.
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