
Na ocasião foram discutidas formas de encontrar uma solução mais duradoura para a questão dos refugiados.
A recepção a António Guterres não foi com um tapete vermelho mas sim com parte do chão coberto de uma fila de capulanas, como se designa em Moçambique o tipo de pano que em África se confunde com a mulher. [Ha' mais de 5 anos que estes refugiados sofrem]
Nas cores garridas que as caracterizam estavam porventura reflectidas as cores das bandeiras dos países que os cerca de cinco mil cidadãos dos Grandes Lagos, aqui residentes, foram obrigados a abandonar devido à guerra, à perseguição, ao luto e ao sofrimento.
Desafios
Um dos refugiados por nós entrevistados disse que “há alguns que querem regressar, outros que preferem ser reassentados num terceiro país e ainda os que desejam a sua integração em Moçambique. Esperamos que esta visita ajude a acelerar o processo rumo a estas expectativas”.
E foram desafios como estes que se colocam ao Alto Comissariado das Nações Unid

Foi praticamente toda uma tarde de auscultação, sobretudo, mas também de garantias quanto ao lugar que a questão dos refugiados ocupa na agenda das Nações Unidas.
Guterres sublinhou na ocasião: “Estamos a apoiar o regresso dos refugiados, o maior grupo é da República Democrática do Congo. Haverá também reassentamento. Quanto à integração ela tem de ser feita de forma que permita melhorar as condições dos refugiados mas também da população que os acolhe”
Fonte: BBC
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