A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) adiou de Janeiro para Agosto de 2008 a entrada em vigor da sua Zona de Comércio Livre, para uma melhor preparação dos mercados da região, foi hoje anunciado em Maputo.
A decisão foi comunicada pelo ministro da Indústria e Comércio moçambicano, António Fernando, num encontro com empresários, realizado com esse propósito.
Fernando afirmou que após uma análise a diversos relatórios de peritos sobre a aptidão da SADC para implementar a Zona de Comércio Livre, os chefes de Estado e de Governo da região decidiram na sua última cimeira em Lusaca, capital da Zâmbia, adiar esse passo.
"Ficou decidido que a Zona de Comércio Livre da SADC será formalmente lançada pelos chefes de Estado e de Governo na sua próxima cimeira, em Agosto de 2008, em Midrand, na África do Sul", afirmou aquele governante.
"Dos 12 países da SADC que integrarão a referida zona a partir de Agosto de 2008, uns estão a 75 por cento de nível de preparação, outros a 80, e outros a muito menos, sendo que apenas a África do Sul, a maior economia de África, está a 100 por cento", frisou António Fernando.
Apesar de a SADC ser constituída por 14 Estados-membros, apenas 12 irão integrar a Zona de Comércio Livre, uma vez que Angola e República Democrática do Congo pediram mais tempo de preparação.
"Pensamos que até Agosto de 2008, estarão criadas todas as condições para que entre em vigor a Zona de Comércio Livre", sublinhou António Fernando.
A entrada na Zona de Comércio Livre impõe aos estados a supressão de direitos aduaneiros de 85 por cento das suas importações, sobretudo em bens de consumo.
Pelo calendário estabelecido no Protocolo Comercial da SADC, após a criação da Zona de Comércio Livre, segue-se a adopção, em 2010, de uma união aduaneira.
Para 01 de Janeiro de 2015 está prevista a criação de um mercado comum, que antecederá a entrada em funcionamento, em 2016, de um banco central comum.
No início de Janeiro de 2018 conclui-se esta fase decisiva do processo de integração regional com a introdução de uma moeda única para os Estados-membros da SADC.
Além de Moçambique, Angola, RDCongo e África do Sul, compõe a SADC a Suazilândia, Botsuana, Namíbia, Lesoto, Seicheles, Tanzânia, Maurícias, Zâmbia, Zimbabué e Malauí.
Fonte:NOTÍCIAS LUSÓFONAS
M I R A D O U R O - bloge noticioso-MMVII
A decisão foi comunicada pelo ministro da Indústria e Comércio moçambicano, António Fernando, num encontro com empresários, realizado com esse propósito.
Fernando afirmou que após uma análise a diversos relatórios de peritos sobre a aptidão da SADC para implementar a Zona de Comércio Livre, os chefes de Estado e de Governo da região decidiram na sua última cimeira em Lusaca, capital da Zâmbia, adiar esse passo.
"Ficou decidido que a Zona de Comércio Livre da SADC será formalmente lançada pelos chefes de Estado e de Governo na sua próxima cimeira, em Agosto de 2008, em Midrand, na África do Sul", afirmou aquele governante.
"Dos 12 países da SADC que integrarão a referida zona a partir de Agosto de 2008, uns estão a 75 por cento de nível de preparação, outros a 80, e outros a muito menos, sendo que apenas a África do Sul, a maior economia de África, está a 100 por cento", frisou António Fernando.
Apesar de a SADC ser constituída por 14 Estados-membros, apenas 12 irão integrar a Zona de Comércio Livre, uma vez que Angola e República Democrática do Congo pediram mais tempo de preparação.
"Pensamos que até Agosto de 2008, estarão criadas todas as condições para que entre em vigor a Zona de Comércio Livre", sublinhou António Fernando.
A entrada na Zona de Comércio Livre impõe aos estados a supressão de direitos aduaneiros de 85 por cento das suas importações, sobretudo em bens de consumo.
Pelo calendário estabelecido no Protocolo Comercial da SADC, após a criação da Zona de Comércio Livre, segue-se a adopção, em 2010, de uma união aduaneira.
Para 01 de Janeiro de 2015 está prevista a criação de um mercado comum, que antecederá a entrada em funcionamento, em 2016, de um banco central comum.
No início de Janeiro de 2018 conclui-se esta fase decisiva do processo de integração regional com a introdução de uma moeda única para os Estados-membros da SADC.
Além de Moçambique, Angola, RDCongo e África do Sul, compõe a SADC a Suazilândia, Botsuana, Namíbia, Lesoto, Seicheles, Tanzânia, Maurícias, Zâmbia, Zimbabué e Malauí.
Fonte:NOTÍCIAS LUSÓFONAS
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