- garante Virgílio Wanela, presidente da «ADEMIMO»
O recrudescimento da criminalidade no País e de modo particular na sua capital e Matola é resultado de um sentimento de "descontentamento e descoordenação das actividades no seio da Polícia da República de Moçambique (PRM)", garantiu o presidente da ADEMIMO (Associação dos Deficientes Militares e Paramilitares de Moçambique), Virgílio Evaristo Wanela em exclusivo ao «Canal de Moçambique». Ele falava na qualidade de antigo militar da guerra Civil que durou cerca de 16 anos e terminaria com o Acordo Geral de Paz conseguido por Joaquim Chissano, então presidente da República e Afonso Dhlakama, presidente da Renamo.
Virgílio Wanela, visivelmente preocupado com a onda de criminalidade na Cidade de Maputo, considerou "bastante estranha e assustadora a forma como tais situações ocorrem hoje". No entanto a fonte do «Canal de Moçambique» não demonstrou dificuldades para encontrar as razões que se supõe estarem no encalece do ministro do interior, José Pacheco. "A origem da criminalidade não pode ser procurada apenas fora da nossa Polícia", afirmou o nosso interlocutor avançando de seguida que o recrudescimento da criminalidade "é resultado do golpe institucional".
"Existe muita gente descontente com os cargos ocupados por uma e outra pessoa no seio do Ministério do Interior", deste modo, acrescenta Wanela, "o resultado está aí. Temos muitos policiais a morrerem mesmo quando sabemos que há diligências que visam capturar os criminosos". "Há fuga de informação porque algumas questões tendentes a capturar os criminosos não são tratadas ao mais alto nível entre os superiores".
Por outras palavras, a nossa fonte pretende deixar bem claro que não basta que José Pacheco faça uma "passeata de nomes no seu ministério". É preciso que antes disso se faça passar um "pente fino" para descobrir as pessoas infiltradas e tantas outras que estão a originar o descontentamento de que se fala na PRM.
"Quem é afinal de contas o infiltrado, o descontente ou por outra, o sabotador na PRM?" – indaga-se o presidente da ADEMIMO (Associação dos Deficientes Militares e Paramilitares de Moçambique), Virgílio Evaristo Wanela, que teve dificuldades enormes para apontar os nomes. Foi frisando repetidamente: "Isto é resultado de um golpe institucional". "Não é possível que as coisas estejam a suceder tal como estão!".
O caso da criminalidade que assume características estranhas de uma momento para o outro, trata-se de um fenómeno bastante complicado de analisar. Recorde-se no entretanto, o próprio Pacheco, pessoa que dia e noite se supõe conviver com os tais orquestradores do "golpe institucional" de que fala este interlocutor do «Canal de Moçambique, pediu tempo e muita calma e afirmou que até Dezembro do corrente ano a situação irá conhecer profundas e consideráveis melhorias. Fora isso já teve coragem de se dirigir ao público através da Comunicação Social para afirmar que "o crime em Moçambique não está fora do controle mas, sim, o que acontece é que há fragilidades na corporação".
No entanto, Virgílio Wanela nos seus comentários viria a deixar um conselho: "é preciso muita seriedadade e profissionalismo para acabar com a criminalidade".
A fonte fez questão de recordar que foi um dos militares que durante a guerra planeou e executou com sucesso algumas emboscadas preparadas para o "inimigo" e, alerta veementemente para necessidade de certos planos de acção da «PRM» serem delineadas ao mais alto nível e com o máximo de sigilo. Segundo Wanela "face ao actual quadro incaracterístico mesmo que uma determinada brigada da polícia esteja na pista dos criminosos num pestanejar as posições destes podem inverter-se, ou seja, o polícia passa para o lugar do criminoso".
Fazendo fé nas palavras desta nossa fonte que se apresenta com uma larga experiência na organização e combate a situações adversas, "é preciso realmente que se ponha alguma ordem naquele ministério (MINT) que está, semana após semana, a entregar o braço a torcer aos criminosos", disse.
Fonte:Canal de Moçambique
Virgílio Wanela, visivelmente preocupado com a onda de criminalidade na Cidade de Maputo, considerou "bastante estranha e assustadora a forma como tais situações ocorrem hoje". No entanto a fonte do «Canal de Moçambique» não demonstrou dificuldades para encontrar as razões que se supõe estarem no encalece do ministro do interior, José Pacheco. "A origem da criminalidade não pode ser procurada apenas fora da nossa Polícia", afirmou o nosso interlocutor avançando de seguida que o recrudescimento da criminalidade "é resultado do golpe institucional".
"Existe muita gente descontente com os cargos ocupados por uma e outra pessoa no seio do Ministério do Interior", deste modo, acrescenta Wanela, "o resultado está aí. Temos muitos policiais a morrerem mesmo quando sabemos que há diligências que visam capturar os criminosos". "Há fuga de informação porque algumas questões tendentes a capturar os criminosos não são tratadas ao mais alto nível entre os superiores".
Por outras palavras, a nossa fonte pretende deixar bem claro que não basta que José Pacheco faça uma "passeata de nomes no seu ministério". É preciso que antes disso se faça passar um "pente fino" para descobrir as pessoas infiltradas e tantas outras que estão a originar o descontentamento de que se fala na PRM.
"Quem é afinal de contas o infiltrado, o descontente ou por outra, o sabotador na PRM?" – indaga-se o presidente da ADEMIMO (Associação dos Deficientes Militares e Paramilitares de Moçambique), Virgílio Evaristo Wanela, que teve dificuldades enormes para apontar os nomes. Foi frisando repetidamente: "Isto é resultado de um golpe institucional". "Não é possível que as coisas estejam a suceder tal como estão!".
O caso da criminalidade que assume características estranhas de uma momento para o outro, trata-se de um fenómeno bastante complicado de analisar. Recorde-se no entretanto, o próprio Pacheco, pessoa que dia e noite se supõe conviver com os tais orquestradores do "golpe institucional" de que fala este interlocutor do «Canal de Moçambique, pediu tempo e muita calma e afirmou que até Dezembro do corrente ano a situação irá conhecer profundas e consideráveis melhorias. Fora isso já teve coragem de se dirigir ao público através da Comunicação Social para afirmar que "o crime em Moçambique não está fora do controle mas, sim, o que acontece é que há fragilidades na corporação".
No entanto, Virgílio Wanela nos seus comentários viria a deixar um conselho: "é preciso muita seriedadade e profissionalismo para acabar com a criminalidade".
A fonte fez questão de recordar que foi um dos militares que durante a guerra planeou e executou com sucesso algumas emboscadas preparadas para o "inimigo" e, alerta veementemente para necessidade de certos planos de acção da «PRM» serem delineadas ao mais alto nível e com o máximo de sigilo. Segundo Wanela "face ao actual quadro incaracterístico mesmo que uma determinada brigada da polícia esteja na pista dos criminosos num pestanejar as posições destes podem inverter-se, ou seja, o polícia passa para o lugar do criminoso".
Fazendo fé nas palavras desta nossa fonte que se apresenta com uma larga experiência na organização e combate a situações adversas, "é preciso realmente que se ponha alguma ordem naquele ministério (MINT) que está, semana após semana, a entregar o braço a torcer aos criminosos", disse.
Fonte:Canal de Moçambique
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