"A ideia de os Estados Unidos da América direccionarem as suas atenções para a África não é algo novo. Eles estão cientes da situação que se vive no continente. Todavia, a SADC decidiu adoptar esta posição assumindo que eles agiram sem conhecimento de causa", explicou Lekota.
O Presidente norte-americano, George W. Bush, ordenou, ano passado, que fosse criada uma base militar em África, que se responsabilizasse pelas operações no continente. Entretanto, esta ideia aparece agora mais amadurecida e com uma abordagem diferente de que o Comando em África serviria, também, de abrigo para um contingente de civis responsáveis pelas missões humanitárias e pelos programas de ajuda ao continente.
No entanto, foi discutido até á exaustão o facto de que a criação de um Comando distinto em África aumentaria a atenção dedicada pelo Ocidente às crises como o conflito de Darfour, no Sudão.
O plano era de ter a base instalada em África até Outubro. Mas, presentemente, as operações norte-americanas estão a ser comandadas a partir de Estugarda, na Alemanha.
Entretanto, este cenário não encorajaria o clima de segurança e paz pretendido pelos líderes africanos. "Não temos qualquer tipo de problema com a base de comando dos Estados Unidos, mas não queremos ver forças novas no continente", disse Lekota, explicando que esta não é apenas uma posição da SADC, mas do continente. Porém, reconheceu que, embora possam existir certos países que não concordem com a posição tomada, estes vão, de certeza absoluta, adoptar a posição da União Africana.
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