Apartheid ressuscitado: "Branco não entra" |
Uma escola secundária na cidade de Welkom organizou recentemente uma olimpíada de contabilidade, impondo restrições aos interessados em participar no certame. Concretamente, os organizadores do evento afixaram um anúncio nas vitrinas da escola, com o conhecimento prévio da respectiva reitoria, que ostentava os seguintes dizeres: "Alunos Brancos não Estão Autorizados a Participar".
A imposição racista dos organizadores da olimpíada de contabilidade chocou sobremaneira Rhett Kahn, um membro do ANC, cuja filha, por ser branca, foi impedida de participar no evento organizado conjuntamente pelo Instituto Sul-Africano de Contabilistas Encartados (SAICA).
Em declarações à comunicação social, Rhett Kahn afirmou que a sua filha era a única estudante branca da Escola Secundaria de Welkom, e que deliberadamente a havia matriculado naquele estabelecimento de ensino. "Como poderei agora explicar à minha filha que as suas amigas podem participar na olimpíada, mas ela não"?, questionou Rhett Kahn.
Justificando a atitude racista do SAICA e da reitoria da escola, uma directora daquele instituto disse que "o certame destinava-se a transformar a demografia racial prevalecente entre os contabilistas encartados da África do Sul". Segundo Natalie Zimmelman, directora da SAICA para a área da transformação, a olimpíada de contabilidade "é dirigida especificamente a estudantes negros e mestiços", acrescentando que tal medida discriminatória "faz parte da nossa estratégia de transformação do sector." Zimmelman precisou que dos 27.000 contabilistas encartados que se encontram registados junto do SAICA, 25.497 eram brancos, 2.405 indianos, 857 negros, e 788 mestiços."
A Escola Secundária de Welkom situa-se no Estado Livre de Orange, uma das províncias sul-africanas tida como um dos bastiões da era do apartheid. Já antes da subida do Partido Nacionalista ao poder em 1948, as autoridades coloniais britânicas haviam decretado que sul-africanos de origem indiana não poderiam permanecer por mais de 24 horas no Estado Livre de Orange.
A imposição racista dos organizadores da olimpíada de contabilidade chocou sobremaneira Rhett Kahn, um membro do ANC, cuja filha, por ser branca, foi impedida de participar no evento organizado conjuntamente pelo Instituto Sul-Africano de Contabilistas Encartados (SAICA).
Em declarações à comunicação social, Rhett Kahn afirmou que a sua filha era a única estudante branca da Escola Secundaria de Welkom, e que deliberadamente a havia matriculado naquele estabelecimento de ensino. "Como poderei agora explicar à minha filha que as suas amigas podem participar na olimpíada, mas ela não"?, questionou Rhett Kahn.
Justificando a atitude racista do SAICA e da reitoria da escola, uma directora daquele instituto disse que "o certame destinava-se a transformar a demografia racial prevalecente entre os contabilistas encartados da África do Sul". Segundo Natalie Zimmelman, directora da SAICA para a área da transformação, a olimpíada de contabilidade "é dirigida especificamente a estudantes negros e mestiços", acrescentando que tal medida discriminatória "faz parte da nossa estratégia de transformação do sector." Zimmelman precisou que dos 27.000 contabilistas encartados que se encontram registados junto do SAICA, 25.497 eram brancos, 2.405 indianos, 857 negros, e 788 mestiços."
A Escola Secundária de Welkom situa-se no Estado Livre de Orange, uma das províncias sul-africanas tida como um dos bastiões da era do apartheid. Já antes da subida do Partido Nacionalista ao poder em 1948, as autoridades coloniais britânicas haviam decretado que sul-africanos de origem indiana não poderiam permanecer por mais de 24 horas no Estado Livre de Orange.
Fonte:Canal de Moçambique/Cape Times
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