O PRESIDENTE norte-americano, George W. Bush, admitiu, na terça-feira alguma "frustração" face ao Governo do Primeiro-Ministro iraquiano Nuri al-Maliki, mas disse que competia ao povo iraquiano decidir se continuaria a apoiá-lo.
O Presidente norte-americano falava numa conferência de imprensa conjunta com o Primeiro-Ministro canadiano, Stephen Harper, e o Presidente mexicano, Felipe Calderon, no final de uma cimeira dos três Estados da América do Norte, em Montebello, no Quebeque.
Sem lhe declarar o seu apoio explícito, Bush adiantou que não lhe competia pronunciar um veredicto sobre o Governo de al-Maliki.
"A questão fundamental é se o Governo corresponderá às exigências do povo", disse Bush.
"Se o Governo não corresponder às exigências do povo, o povo substituirá o Governo. Compete aos iraquianos tomar essa decisão, não aos políticos americanos", acrescentou.
Na segunda-feira, o senador Carl Levin, presidente democrata da Comissão das Forças Armadas do Senado norte-americano, pedira ao parlamento iraquiano que depusesse o executivo de Maliki e o substituísse por um Governo menos sectário e mais unificador.
"Os iraquianos decidirão", declarou Bush.
"Decidiram que querem uma constituição. Elegeram membros para o seu parlamento e tomarão as decisões, como as democracias fazem", sublinhou.
ESPIRAL DA VIOLÊNCIA MANTÉM-SE
Entretanto, 20 pessoas morreram ontem e várias dezenas ficaram feridas num atentado contra polícias perpetrado em Baiji, 200 quilómetros a norte de Bagdade, informou a Polícia. O ataque foi cometido por um suicida que lançou um camião armadilhado contra uma esquadra de Polícia do centro de Baiji, próximo do mercado central da cidade e a uma hora de grande afluência, segundo fontes policiais.
Fontes hospitalares indicaram que mais de 50 pessoas ficaram feridas.
Segundo fontes policiais, a explosão foi muito violenta e destruiu o edifício da esquadra, pelo que os serviços de socorro estão ainda à procura de vítimas sob os escombros.
Horas antes deste atentado, um helicóptero de combate norte-americano despenhou-se, também no norte do Iraque, matando os 14 militares que seguiam a bordo.
Este é o terceiro acidente mais grave envolvendo militares norte-americanos no Iraque desde o início das operações, há mais de quatro anos.
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