A Frelimo, no poder, e o Movimento Democrático de Moçambique, MDM, envolveram-se, semana passada, em "confrontos", pelo controlo da população da Beira, na província de Sofala, com o fim maquiavélico de assegurar o voto, nas eleições.
O Governo organizou uma marcha da "Chama da Unidade Nacional", desde 7 de Abril passado, o dia em que foi lançada, pelo Chefe do Estado, Armando Guebuza, no distrito de Nangade, província de Cabo Delgado, que está a percorrer o País "inteiro?", afim de, aos 25 de Junho do corrente mês – Dia da Independência Nacional – escalar a capital, Maputo.
Para o Governo da Frelimo, a recepção da "Chama da Unidade Nacional", por onde passa, constitui um grande momento de festa de confraternização e do reforço da Unidade Nacional, o que representa, aos olhos deste Executivo, um "inequívoco?" cometimento em busca da unidade de um povo cuja maioria é pobre.
Reforçando e/ou promovendo a Unidade Nacional, o Governo da Frelimo ganhará a confiança do povo e, no dia das eleições, irá depositar o voto, nas urnas, a seu favor e do seu candidato. Tão bem sabe disto o MDM e o seu presidente, o
jovem Daviz Simango, por isso, propositadamente, organizou e marcou uma manifestação em sua própria homenagem, exactamente, no dia agendado para a "Chama da Unidade Nacional" escalar a cidade da Beira – a segunda maior do
País – com intenção de boicotar a aderência dos beirenses a esta festa que se propõe a disputar, com as Presidências Abertas, um estatuto de tradição, neste País, enquanto os dinheiros gastos para o efeito serviriam para construir escolas, hospitais e fontes de água.
As artérias da Beira estiveram divididas, em dois grupos, no dia da chegada da "Tocha". Por um lado, estava o grupo que queria ver a "Chama" e, por outro, estava um outro que marchava, em camiões, homenageando Daviz Simango, por ter ganho um troféu, na África do Sul, pela 3ª vez consecutiva, por ser o melhor presidente de um município, nesta "Pérola do Índico".
A TRIBUNA FAX – 07.06.2010
Sem comentários:
Enviar um comentário