O programa vai permitir a disponibilização de mais bolsas de estudo e capacitação das universidades nacionais com vista a elevar os seus níveis anuais de acesso e graduações, de acordo com Venâncio Massingue, ministro da Ciência e Tecnologia.
De acordo com o governante, que juntamente com o embaixador da Finlândia em Moçambique, Kari Alanko, são os responsáveis máximos da iniciativa. O STIFIMO vai também prestar atenção à questão do apetrechamento das instituições de pesquisa, por forma a evitar que uma determinada pesquisa científica pare devido, por exemplo, à falta de um microscópio e de um determinado programa informático.
Durante os cinco anos da vigência daquele programa, segundo o ministro Massingue, o país gerará mais inovadores e assegurará que a ciência e a tecnologia dêem um maior contributo na elevação do Produto Interno Bruto (PIB).
O embaixador Kari Alanko, por sua vez, disse que o lançamento daquele programa é o corolário de uma série de negociações entre a parte moçambicana e finlandesa, acrescentando que o seu país está satisfeito com o nível de andamento dos projectos que financia no país.
Segundo o diplomata, a iniciativa vai acelerar o desenvolvimento da cultura de inovação e permitirá maior colaboração entre os sectores público e privado, possibilitando uma busca conjunta da solução dos desafios do progresso socio-económico.
O diplomata finlandês destacou que Moçambique possui um vasto potencial científico, tecnológico e de inovação que bem explorado pode desenvolver o país.
António Leão, coordenador nacional do programa, salientou que a primeira fase vai decorrer entre Junho corrente e Dezembro próximo e consistirá, fundamentalmente, na operacionalização da implementação da iniciativa.
Na mesma fase, segundo o coordenador, serão estabelecidos contactos com os parceiros nacionais, estruturação de governação e implementação e financiamento de projectos, através do Fundo Nacional de Investigação (FNI).
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