Em causa está o mau ambiente de trabalho que se instalou naquele banco, causado por atropelos de diversa ordem como processos disciplinares, acordos revogatórios, grande discrepância salarial, despedimentos arbitrários, intimidações, falta de pagamento do subsídio de férias e de horas extraordinárias, despromoções sem processo disciplinar e contratação injustificada de mão-de-obra estrangeira.
Estas denúncias foram feitas por um grupo de funcionários daquele banco que contactaram o nosso Jornal para descrever a situação vivida no banco, em representação do sindicato dos trabalhadores, órgão que mediou as negociações entre a massa laboral e a direcção.
Nas várias tentativas para resolver as questões que dividem as partes, o patronato e o comité sindical local não chegaram a consenso.
Segundo a nossa fonte, o comité sindical entregou ao patronato um abaixo assinado com pouco mais de quinhentas assinaturas que apoiam as reivindicações contidas no caderno reivindicativo, igualmente nas mãos da direcção desde 25 de Março, dando um prazo de 30 dias para o patronato reagir às preocupações dos trabalhadores.
Pelo menos três reuniões entre o sindicato e o patronato antecederam a decisão de se paralisar a actividade, cuja duração não foi anunciada.
Membros do Comité Sindical local, que dizem ter pautado sempre pelo diálogo, explicaram que se vê agora na contingência de não poder evitar mais a greve convocada para hoje, uma vez que a direcção do banco nunca quis colaborar, primando por uma atitude de total arrogância e desprezo.
A tentativa de contactar o patronato redundou em fracasso.
NB: Confirma-se que a greve teve lugar esta manhã, vendo-se trabalhadores da Procredit marchando e empunhado dísticos com dizeres reivindicativos por melhores salários e boas relações laborais com o patronato, em frente da sede do banco.
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