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VOA News: África

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Controvérsias do governo norte-americano!

SR. DIRECTOR!

Agradeço a gentileza de V. Excia em se dignar mandar publicar esta carta, na página reservada aos estimados leitores. Caros leitores, permitam-me que possa partilhar com vossas sensibilidades sobre a interferência política e social que aquela que é considerada a potência do mundo tem estado a exercer sobre alguns Estados, através dos seus relatórios e cartas que publica na base de seu próprio interesse e convicções.

Maputo, Quinta-Feira, 10 de Junho de 2010:: Notícias
 

É bastante triste a forma como o governo dos EUA pretende dominar o mundo, manifestada constantemente na base de arrogância, certamente pela qualidade de potência que lhe é conferida.

Os EUA têm sido visto por muitos de nós, como aquele país que representa a influência no mundo inteiro, fazendo muitas vezes com que os valores morais, culturais e outros dos países inferiores a este e com maior destaque para os africanos, tidos como os mais pobres, embora com muitos recursos naturais.

No caso concreto de Moçambique, tivemos a oportunidade de em não poucas vezes produzir sensos secundando os relatórios por estes publicados, relatórios estes que põem em causa a estabilidade do nosso Estado.

Muitos desses documentos não espelham a realidade de Moçambique, contudo, uma vez vindo dos potentes acaba influenciando a opinião dos moçambicanos.

A sua qualidade de potência chega a dominar negativamente o mundo, pois o seu poderio económico e tecnológico acaba oferecendo autocraticamente pareceres e dados de pesquisas nesses relatórios, cartas e documentos infundados.

Muito recentemente, algum órgão de informação internacional publicou igualmente alguma notícia indicando a existência de uma rede de terroristas na província de Tete, que ensaia para aterrorizar as celebrações do Mundial de 2010, que se realiza neste Junho, na vizinha África de Sul.

O que é que se passa afinal de contas? Será pela ajuda que canalizam ao nosso orçamento? Será esse o preço que devemos pagar?

Em mais uma das suas arrasantes cartas chancelada pela Casa Branca, os EUA consideram o cidadão moçambicano Mohamed Bachir Sulemane de traficante de drogas e apontando ainda o país como um corredor passivo dessas substâncias. Onde pretendem chegar os EUA?

É sobejamente sabido que o sr. Mohamed Bachir Sulemane é um empresário de sucesso, cujo império que possui foi alcançado com base no seu próprio sacrifício. São pouco mais de quatro décadas se dedicando visivelmente dia e noite em prol de seu sucesso.

Muitos moçambicanos testemunharam a aparição de Bachir no mundo empresarial. É um facto, que sempre que um indivíduo regista um crescimento económico e financeiro não tarda para que seja apontado como sendo negociante de drogas.

É sabido igualmente, que o sr. Mohamed Bachir é um empreendedor que rejuvenesce constantemente a sua forma de estar na actividade económica. Onde iremos chegar com essas influências exercidas pelos EUA?

Certamente que os moçambicanos tenham ficado deveras chocados com aquelas declarações.

Como qualquer cidadão de qualquer Estado, Mohamed Bachir é uma pessoa como qualquer outra, independentemente da sua situação patrimonial e financeira, merece o respeito e dignidade que dia e noite vai conquistando como ser humano, fazendo transbordar o seu suor.

Ainda que os americanos tivessem alguma certeza das acusações bastante graves que proferem, julgo existirem mecanismos correctos para melhores procedimentos e salvaguardando sempre o direito ao bom nome, de que é titular o sr. Mohamed Bachir.

Mohamed Bachir é pai e chefe de família, certamente que os transtornos a si causados são de elevada soma.

Bachir se tornou num grande impulsionador da nossa economia, através de sua criatividade no ramo empresarial. É igualmente um dos grandes mentores da redução do nível de desemprego em Moçambique e consequente redução da pobreza absoluta e isso é visível mesmo para os americanos.

Com o seu espírito humanitário, este empresário nacional tem facilitado bastante o povo no acesso aos produtos de primeira necessidade indispensáveis no uso doméstico, mostrando-se sempre comprometido com a causa da nação. 

Mohamed Bachir Sulemane é um combatente incansável da luta contra à pobreza em Moçambique, talvez seja essa a inquietação dos americanos.

Mais não disse. 

  • RAZAQUE MANHIQUE

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