Informações de várias fontes ligadas à comunidade Mahometana de Maputo, com sede na Av. Albert Luthuli, dão conta de que neste momento vive-se um ambiente de grande crispação na instituição, com uma das frentes a exigir a demissão imediata de Mahomed Bachir Sulemane do cargo de presidente da comunidade, até que se esclareça devidamente a acusação do presidente americano e do Departamento de Tesouro dos EUA, segundo a qual o chefe do Grupo MBS é um dos principais “Barões da Droga” no mundo e está envolvido em “lavagem de dinheiro”. Várias fontes de outras comunidades estão igualmente preocupadas com o mau nome que o caso levantado pelos norte-americanos relativamente ao empresário Mahomed Bachir Sulemane está a causar a todos os demais islâmicos. Todas as fontes que nos contactaram nos pediram rigoroso anonimato. As nossas várias fontes lembram que a Comunidade Mahometana nada tem a ver com outras comunidades de Maputo e de Moçambique, circunscrevendo-se a presidida por M. Bachir S. , à Mesquita da Baixa e à da Av. Albert Luthuli, em Maputo. Nos intensos comentários que se ouvem em meios islâmicos de outras comunidades de Maputo e até mesmo no seio da Comunidade Mahometana, reina grande indignação e muitas vozes apelam para a demissão preventiva imediata de Bachir do cargo de presidente “para não afectar os outros membros da comunidade”. Nos mesmos meios várias fontes alegam que o governo de Moçambique foi oportunamente informado do caso “MBS” através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas “não agiu por ordens superiores”. Contudo, o Governo de Moçambique e a Embaixada americana, como damos conta noutra peça desta edição, estão a fazer pronunciamentos contraditórios. Apesar do governo moçambicana estar a denotar um enorme mal estar, Henrique Banze, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique já falou à Imprensa e considerou que a designação de Bachir como “barão da droga” é uma “acusação preocupante e grave” para Moçambique, alegando que “está em jogo a boa reputação do país no sistema internacional, dado que Moçambique assinou algumas convenções internacionais sobre combate ao tráfico de droga”. O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação disse que, neste momento, “Moçambique poderá ser mal visto pela comunidade internacional”. (Fernando Veloso) |
2010-06-07 06:44:00 |
"MOCAMBIQUE PARA TODOS,,
VOA News: África
segunda-feira, 7 de junho de 2010
MBS em maus lençóis na Comunidade Mahometana
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