Segundo Manuel Cambezo, presidente da ANAMM, "esta situação enquadra-se naquilo que podemos considerar como uma das nossas fraquezas externas, a par da apatia dos munícipes na resolução dos problemas das autarquias onde habitam, insuficiência de fundos e outros".
Falando na cidade de Nampula, no decurso da primeira reunião nacional daquela associação, Cambezo referiu também que as autarquias confrontam-se com fraca formação dos seus recursos humanos, capacidade de implementação dos estatutos da ANAMM, bem como com a fraca capacidade de colecta de receitas.
Sobre a questão de receitas, David Simango, edil de Maputo e presidente da Mesa da agremiação, chamou atenção aos seus pares para a necessidade de inversão deste cenário.
"A crise financeira mundial já nos deu mostras suficientes de que temos de contar com os nosso próprios recursos"- observou, numa implícita referência de que a intervenção dos parceiros de cooperação bem como o recursos a empréstimos externos, uma faculdade de que as autarquias gozam, poderão ser escassos nos próximos tempos.
O encontro que durou dois dias reuniu os presidentes de todas as autarquias do país e discutiu, entre outros temas, a proposta da estratégia anticorrupção nas autarquias, situação do imposto de veículos e SISA, bem como os mecanismos de apoio à sociedade civil.--
(MiradourOnline)
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