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VOA News: África

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Seul concede 18 milhões de dólares para a formação vocacional

OS Governos de Moçambique e da Coreia do Sul mantiveram ontem, em Maputo, negociações bilaterais que culminaram com a assinatura de três importantes acordos que visam contribuir para acelerar o desenvolvimento económico e social do país.
Maputo, Sexta-Feira, 13 de Julho de 2012:: Notícias
 
Os acordos foram presenciados pelos Primeiros-Ministros de Moçambique, Aires Ali, e da Coreia do Sul, Kim Hwang-Sik, de visita ao país. Um dos acordos visa o financiamento em 18 milhões de dólares norte-americanos para a construção e equipamento de três centros de formação vocacional em três províncias do país, nomeadamente Niassa, Nampula e Zambézia.
Os outros dois são memorandos de entendimento entre os Ministérios dos Negócios Estrangeiros e dos Recursos Minerais de ambos os países que visam reforçar o relacionamento a nível destes sectores, desde a troca de informação, assistência técnica e em relação as acções conducentes às actividades no terreno.
De acordo com o Ministro das Finanças, Manuel Chang, falando a jornalistas momentos após a assinatura dos acordos, com este acto abre-se uma janela para que o país se inspire no modelo seguido pela Coreia (que faz parte dos chamados ”Tigres da Ásia”) para alcançar altos níveis de desenvolvimento da sua economia.
“O que se pretende é colher as experiências da Coreia (do Sul), nós sabemos que a Coreia é um país que teve sucessos na implementação de reformas, a história deles mostra que há 50 anos estavam piores do que nós estamos hoje”.
Chang acrescentou que os coreanos “tiveram a implementação de reformas que levaram este país ao estágio de desenvolvimento em que está e, nós estando também na fase de implementação de várias reformas no país, queremos alcançar aquilo que é o desenvolvimento que esses países alcançaram”. 
O termo Tigres Asiáticos ou Quatro Tigres Asiáticos refere-se às economias desenvolvidas, nomeadamente da Coreia do Sul, Hong Kong, Singapura e Taiwan. Esses territórios e países apresentaram grandes taxas de crescimento e rápida industrialização entre as décadas de 1960 e 1990. Utilizaram estratégias arrojadas para atrair capital estrangeiro - apoiado na mão-de-obra barata e disciplinada, na isenção de impostos e nos baixos custos de instalação de empresas.
Moçambique tem enveredado por este caminho implementando múltiplas reformas, isentando alguns impostos e criando zonas especiais para atrair investimento estrangeiro nos últimos anos, para ver se segue as mesmas pisadas da Coreia do Sul que na década de 1960 era um dos mais pobres países da Ásia, com menor desenvolvimento. Dá década de 1980 até o presente, a Coreia do Sul se transformou numa nação de renda média, semi-industrializada.
O sector dos recursos minerais é o que abre melhores possibilidades para Moçambique atingir os níveis de desenvolvimento similares aos da Coreia do Sul. Biliões de dólares estão a ser investidos no país nas áreas de exploração do carvão, gás e petróleo.
Estas são algumas áreas de que a Coreia possui “know-how” e tem interesses em investir, segundo Chang, que afirmou que “a informação que nós temos é que há empresas coreanas que já estão no terreno a trabalhar a nível do sector e sabemos que o país estará interessado, mas tudo inicia neste processo, nestes contactos que estão a acontecer neste momento (assinatura dos memorandos) ”.

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