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VOA News: África

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Guebuza e seus próximos estão a saquear recursos minerais do País

– acusa a Renamo reunida em Conselho Nacional em Nampula

“A Frelimo é um grupo de bandidos, terroristas que enchem votos nas urnas” – Afonso Dhlakama

“No dia 8 de Março de 2012, a Frelimo libertou o machado de guerra, desenterrando-o com o ataque a Renamo” – Lúcia Afate, delegada política provincial da perdiz em Nampula

“O ataque à Renamo foi um crime organizado que resultou em viúvas e órfãos. A Renamo é uma pedra no sapato do senhor Guebuza e do seu partido” – Albino Faife Muchanga, presidente da Mesa da Assembleia do Conselho Nacional da Renamo

Nampula (Canalmoz) – Arrancou ontem, na cidade de Nampula, a primeira reunião do Conselho Nacional do partido Renamo, desde a sua eleição no 5° Congresso, realizado em 2009 nesta mesma cidade. O evento começou com fortes declarações, centradas no partido Frelimo chegando-se ao ponto de acusar Armando Guebuza e o Partido Frelimo de estarem a saquear as riquezas minerais do país.
A cerimónia de abertura contou com três intervenções. Lúcia Afate, delegada política provincial da Renamo em Nampula, foi a primeira a tomar a palavra. Disse a certa altura que “no dia 8 de Março de 2012 a Frelimo libertou o machado da guerra, desenterrando-o com o ataque à Renamo”. Mandou, entretanto, um recado ao Partido Frelimo dizendo: “tudo o que tem princípio tem fim, e a Frelimo não é excepção”. Não explicou onde queria chegar com isso.
Por seu turno, Albino Faife Muchanga, presidente da Mesa da Assembleia do Conselho Nacional da Renamo, tratou de diversos temas que dominam a actualidade em Moçambique. Falou do crime organizado nas formas de assassinatos e sequestros que enfermam a capital do país. Falou da descoberta de recursos naturais, aludindo que os mesmos estão a ser saqueados pelo presidente da Frelimo e da República e pelos seus próximos.
Entende o presidente da Mesa da Assembleia do Conselho Nacional da Renamo que o facto de o então movimento beligerante ter levado a Frelimo a rubricar o Acordo Geral da Paz há 20 anos pode, na actualidade, obrigá-lo a dar rumo diferente à governação, à democracia e à paz.
“A Frelimo considera a Renamo um inimigo a abater. O ataque a Renamo foi um crime organizado que resultou em viúvas e órfãos. A Renamo é uma pedra no sapato do senhor Guebuza e o seu partido”, disse.
Tal como os seus correligionários, Dhlakama não teve mãos a medir para falar da Frelimo chegando mesmo a acusar o partido liderado por Aermando Guebuza de ser um grupo de bandidos. “A Frelimo confunde Nachingweia com Maputo. A Frelimo é um grupo de bandidos, terroristas que enchem votos nas urnas”.
Aos jovens, o líder da Renamo lançou um apelo: “na Renamo os jovens não estão para aumentar o número de membros, mas, sim, para assegurar o futuro da Renamo e do país. O poder deve passar para a juventude”. Não referiu se ele próprio está disposto a passar o poder à juventude na própria Renamo.
Esta primeira reunião do Conselho Nacional da Renamo como nos foi dito, deverá discutir, dentre várias questões, os procedimentos a serem aplicados no estabelecimento de Conselhos Provinciais, Distritais e dos Postos Administrativos, e “a preparação da grande revolução popular”, entre outros assuntos.
Este encontro de dois dias junta 100 delegados em representação de todas as províncias do país, bem como deputados da Assembleia da República, membros das Assembleias Provinciais e Municipais, para além de quadros seniores do partido Renamo. (Aunício da Silva)

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