1º Semestre do edil de Quelimane em balanço.
“A
Roma não foi feita em sete dias. Por isso, nem nós podemos resolver
todos os problemas de Quelimane em um semestre”, diz De Araújo, para
quem tudo está dentro do planificado e o povo de Quelimane está a mudar
desde a maneira de pensar, de lutar até à forma de viver.
O
presidente do Município de Quelimane, Manuel de Araújo, diz que os
primeiros seis meses à frente da edilidade foram dedicados à
restruturação dum município que, segundo alega, estava completamente
desnorteado. Numa breve entrevista sobre o balanço dos primeiros seis
meses (Dezembro do ano passado a Julho deste ano) da sua governação,
Manuel de Araújo diz haver mudanças visíveis em Quelimane, não só no
desenvolvimento económico e social, mas até na maneira de “viver, lutar e
pensar” dos munícipes.
Saneamento do meio
Falando
de áreas específicas, o edil de Quelimane disse que “estamos
extremamente preocupados com o projecto de drenagem, financiado pelo
Millennium Challenge Account em cerca de 30 milhões e levado a cabo pela
empresa Ceta Construções. A nosso ver, estamos atrasados, porque o
financiamento do governo americano tem prazos e, se não forem cumpridos,
Quelimane vai perder. A flexibilidade e a dinâmica das obras não estão a
acontecer.”
De
Araújo refere que estas obras são bastante importantes para acabar com
os problemas crónicos de saneamento do meio em Quelimane. “São cerca de
11 quilómetros e é esta drenagem que se pretende venha acabar com o
problema da reprodução de mosquitos e, consequentemente, a malária em
Quelimane”, disse o edil.
outras infra-estruturas
Quanto
a outro tipo de infra-estruturas, como é o caso das estradas, o
presidente do Conselho Municipal de Quelimane (CMQ) refere que era
necessário começar tudo do zero. “Quando chegámos, o município de
Quelimane não tinha um homem sequer para o tapamento de buracos. Para se
tapar um buraco, era necessário fazer-se um concurso público que leva
mais ou menos três meses. Em caso de um concorrente reclamar, eram
necessários mais três meses. Portanto, para se tapar um buraco, eram
necessários seis meses”, disse De Araújo.
Para
ultrapassar esse problema, segundo o edil de Quelimane, era necessário
contratar homens que fossem parte dos trabalhadores do município. Só
para exemplificar, o edil disse que, agora, a avenida Josina Machel
está, literalmente, sem buracos. Esta semana, o município de Quelimane
vai “atacar” a avenida Julius Nyerere e, depois, a 25 de Junho.
«O País»
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