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VOA News: África

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Manuel de Araújo diz que tudo está dentro dos carris

1º Semestre do edil de Quelimane em balanço. “A Roma não foi feita em sete dias. Por isso, nem nós podemos resolver todos os problemas de Quelimane em um semestre”, diz De Araújo, para quem tudo está dentro do planificado e o povo de Quelimane está a mudar desde a maneira de pensar, de lutar até à forma de viver.
O presidente do Município de Quelimane, Manuel de Araújo, diz que os primeiros seis meses à frente da edilidade foram dedicados à restruturação dum município que, segundo alega, estava completamente desnorteado. Numa breve entrevista sobre o balanço dos primeiros seis meses (Dezembro do ano passado a Julho deste ano) da sua governação, Manuel de Araújo diz haver mudanças visíveis em Quelimane, não só no desenvolvimento económico e social, mas até na maneira de “viver, lutar e pensar” dos munícipes.
Saneamento do meio
Falando de áreas específicas, o edil de Quelimane disse que “estamos extremamente preocupados com o projecto de drenagem, financiado pelo Millennium Challenge Account em cerca de 30 milhões e levado a cabo pela empresa Ceta Construções. A nosso ver, estamos atrasados, porque o financiamento do governo americano tem prazos e, se não forem cumpridos, Quelimane vai perder. A flexibilidade e a dinâmica das obras não estão a acontecer.”
De Araújo refere que estas obras são bastante importantes para acabar com os problemas crónicos de saneamento do meio em Quelimane. “São cerca de 11 quilómetros e é esta drenagem que se pretende venha acabar com o problema da reprodução de mosquitos e, consequentemente, a malária em Quelimane”, disse o edil.
outras infra-estruturas
Quanto a outro tipo de infra-estruturas, como é o caso das estradas, o presidente do Conselho Municipal de Quelimane (CMQ) refere que era necessário começar tudo do zero. “Quando chegámos, o município de Quelimane não tinha um homem sequer para o tapamento de buracos. Para se tapar um buraco, era necessário fazer-se um concurso público que leva mais ou menos três meses. Em caso de um concorrente reclamar, eram necessários mais três meses. Portanto, para se tapar um buraco, eram necessários seis meses”, disse De Araújo.
Para ultrapassar esse problema, segundo o edil de Quelimane, era necessário contratar homens que fossem parte dos trabalhadores do município. Só para exemplificar, o edil disse que, agora, a avenida Josina Machel está, literalmente, sem buracos. Esta semana, o município de Quelimane vai “atacar” a avenida Julius Nyerere e, depois, a 25 de Junho.
 «O País»

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