Zico Maboazuda, o artilheiro musical que também se celebrizou na pornografia com menores mas que hoje soma milhões sem que a justiça lhe trave. |
- Uma percepção
Multiplicam-se
vozes contra o estado de coisas sobre os que na qualidade de dirigentes ao
nível partidário e do poder, aproveitando-se do status e a responsabilidade que
têm sobre a coisa pública promovem manifestamente o seu próprio enriquecimento ilícito; averbando-se somas indevidamente de serviços nunca prestados;
subcontratação de serviços para empresas fíticas; nepotismo quer no
atendimento quer ao acesso do mercado de emprego. É normal hoje teres que pagar
para ter emprego!
Por causa
dessa pretensa ideia de que estando no poder se fica todo poderoso, assistimos
casos de dirigentes que usando os serviços para fins moral e eticamente
inaceitáveis como o caso do Dr. Filismino Tocoli, Governado de Nampula que se
diz que se envolveu sexualmente com uma subordinada sua por sinal esposa de uma
colega. O caso mais recente é do irmão do tristemente célebre Ministro da
Agricultura, José Pacheco, o sr. Pacheco, Delegado do INGC em Sofala, que para
além de se envolver com as suas presas, ainda deu-se ao luxo de filmar os seus
indecorosos actos, sem que ninguém de direito tome medida alguma. Já num passado muito recente tivemos o caso Zico Mabuazuda sem que a justiça se dignasse a mexer palha nenhuma. Lá foi a infância da menina de 13 anos ao leito do famoso cantor. A instituição
da nossa justiça, por andar à reboque de quem mesmo manda, está virtualmente imbuída duma inércia e sem força anímica para ir dando recados sobre o estado-de-coisas públicas, sobretudo ao poder executivo.
Nos dias
que correm é também bem normal assistir a estonteantes crises de ostentação que
o povo vê quer nas estradas pela passagem de veículos de alta gama, o tipo de
construções civis novas que pululam pelo país inteiro (que nascem sem que se diga exactamente quem
são os donos), o relacionamento financeiro que se tem com certas comunidades e
regimes em África e internacionalmente muitas vezes pessoalizadas e o ESTADO escamoteado para o canto. Hoje é normal ouvir que o ‘criador de
patos’ é quase dono de tudo. Por isso, a opulência financeira à jusante
combinada a musculatura política à nascente fez emergir uma certa crise de
ostentação. Isto consubstancia o guebuzismo!
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