Maputo, Sexta-Feira, 5 de Agosto de 2011
Notícias O atraso de salários na Zambézia é um “cancro” que ainda não tem cura ou os que lá estão não têm astúcia e nem conhecimentos suficientes para tratar a doença. Desde Agosto do ano antepassado, os problemas de atraso de salários agudizaram-se na Zambézia e o governo tem vindo a defender-se com unhas e dentes de que não há problemas quando, na verdade, a situação repete-se.
Não há monitoria e avaliação simultânea para conferir o grau de certeza se os salários foram pagos aos funcionários ou não depois da transferência dos ser feita da direcção provincial do Plano e Finanças para as instituições. Se essas transferências são feitas para as contas das instituições, estas depois de as confirmar ficam mais uma semana sem pagar o salário, algo sagrado que nem deveria transitar para o outro mês.
O porta-voz da direcção Provincial do Plano e Finanças da Zambézia, Carlos Gemuce, justificou que desta vez o atraso deveu-se ao facto de se ter constatado erros no desconto para IRPS que era elevado para todos os funcionários, o pagamento de retroactivos resultantes de aumento de salários e problemas registados no sistema informático de processamento de salários.
Entretanto, muitos funcionários que conversaram com a nossa Reportagem discordam com a justificação, afirmando haver algo mais profundo que está em segredo. “ Todo este país, do Rovuma ao Maputo e do Índico ao Zumbo, só Zambézia é que tem problemas todos os anos, porquê?”, questionam as nossa fontes para quem o governo deve explicar aos funcionários do Aparelho do Estado o que está acontecer. “Se há uma má planificação que tenham a coragem de se abrir para pôr o preto no branco”, sublinharam as nossas fontes.
O mesmo porta-voz afirmou que depois de se constatar o referido erro nos descontos foi necessário corrigir a anomalia e isso associado a outros factores já abordados roubou algum tempo, mas indicou que a sua instituição tinha por meio de um oficio informado a todos os organismos do Estado sobre um eventual atraso decorrente das anomalias atrás referidas.
Carlos Gemuce acrescentou que normalmente as transferências dos valores da direcção do Plano e Finanças para as instituições tem sido concluído até ao dia vinte e cinco de cada mês, mas devido aos problemas no sistema informático e os erros detectados houve um atraso. O porta-voz da direcção Provincial do Plano e Finanças justificou que todas as instituições vão receber nas suas contas até ao dia de hoje, os fundos para pagar salários com excepção dos distritos de Alto Molócuè e Lugela.
Carlos Gemuce justificou-se também que dado ao elevado número de funcionários do Estado na Zambézia, estimado em 30 mil, era necessário processar os salários duas vezes, ou seja, o salário referente ao mês de Julho e os retroactivos de Abril ao mês findo, que serão pagos em folhas separadas até a próxima quarta-feira, dia 10.
Mesmo assim, os funcionários cujas instituições começaram a pagar os salários deparam-se com um outro problema relacionado com o facto das caixas automáticas dos bancos comerciais não estarem a pagar.
Não há monitoria e avaliação simultânea para conferir o grau de certeza se os salários foram pagos aos funcionários ou não depois da transferência dos ser feita da direcção provincial do Plano e Finanças para as instituições. Se essas transferências são feitas para as contas das instituições, estas depois de as confirmar ficam mais uma semana sem pagar o salário, algo sagrado que nem deveria transitar para o outro mês.
O porta-voz da direcção Provincial do Plano e Finanças da Zambézia, Carlos Gemuce, justificou que desta vez o atraso deveu-se ao facto de se ter constatado erros no desconto para IRPS que era elevado para todos os funcionários, o pagamento de retroactivos resultantes de aumento de salários e problemas registados no sistema informático de processamento de salários.
Entretanto, muitos funcionários que conversaram com a nossa Reportagem discordam com a justificação, afirmando haver algo mais profundo que está em segredo. “ Todo este país, do Rovuma ao Maputo e do Índico ao Zumbo, só Zambézia é que tem problemas todos os anos, porquê?”, questionam as nossa fontes para quem o governo deve explicar aos funcionários do Aparelho do Estado o que está acontecer. “Se há uma má planificação que tenham a coragem de se abrir para pôr o preto no branco”, sublinharam as nossas fontes.
O mesmo porta-voz afirmou que depois de se constatar o referido erro nos descontos foi necessário corrigir a anomalia e isso associado a outros factores já abordados roubou algum tempo, mas indicou que a sua instituição tinha por meio de um oficio informado a todos os organismos do Estado sobre um eventual atraso decorrente das anomalias atrás referidas.
Carlos Gemuce acrescentou que normalmente as transferências dos valores da direcção do Plano e Finanças para as instituições tem sido concluído até ao dia vinte e cinco de cada mês, mas devido aos problemas no sistema informático e os erros detectados houve um atraso. O porta-voz da direcção Provincial do Plano e Finanças justificou que todas as instituições vão receber nas suas contas até ao dia de hoje, os fundos para pagar salários com excepção dos distritos de Alto Molócuè e Lugela.
Carlos Gemuce justificou-se também que dado ao elevado número de funcionários do Estado na Zambézia, estimado em 30 mil, era necessário processar os salários duas vezes, ou seja, o salário referente ao mês de Julho e os retroactivos de Abril ao mês findo, que serão pagos em folhas separadas até a próxima quarta-feira, dia 10.
Mesmo assim, os funcionários cujas instituições começaram a pagar os salários deparam-se com um outro problema relacionado com o facto das caixas automáticas dos bancos comerciais não estarem a pagar.
- Jocas Achar
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