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domingo, 14 de agosto de 2011

Irreverência no Music Box Live


Esta noite [de ontem] o espectáculo é na STV com o início do “Music Box Live”. Para a estreia, Rui Michel & The Answer dão corpo e alma ao rock moçambicano
Surgiu nos palcos do “Fama”, nas noites de “show”, como o rosto da irreverência, em busca de um lugar ao sol. Rui Michel já era um rosto de espectáculos como outros que aparecem em bandas nas “garagens” da cidade. O astro deixou que a velha paixão rock – “que já vinha desde bebé – explodisse.
A música é, para Rui Michel, uma forma de vencer a solidão criada pela perda da mãe. “Na verdade, o forte sentimento pela música veio quando me senti só, tempo depois da morte da minha querida mãe”. Era uma forma de consolo, algo “que me cobre a alma”, conclui.
E, como se seguisse instintivamente uma profecia, não podia caminhar sozinho nesse “pesado” acordes “hard”, juntou-se aos irmãos Soares Mondlane, Miranda Mondlane e Orlique Mondlane na banda “Raros e Únicos”. Orlique era o guitarrista e líder da banda. “Ele é que me ensinou a compor”.
Michel e Orlique abandonariam os “Raros e Únicos” para se juntarem a “I Locked Minde”, uma banda com “um tipo de rock mais forte, ou seja, um hard rock”. Foi por lá onde ficou até surgir em si o desejo de conquistar um “abrazador lugar ao sol”, que passaria por uma maior visibilidade como os outros jovens artistas do seu tempo.
“Já via pessoas como Nelson Nhachungo, Inês Pereira, que tinham menos anos de música como eu, a singrarem, isto porque haviam passado pelo “Fama Show”. espelhei-me e inspirei-me neles e entrei para o programa.
Se o “Fama Show” lhe deu visibilidade, Paulo Manhique o levaria pelos corredores de gente que percebe da arte, neste caso, da música, apresentando-o a Zema e à cantora Gabriela. Foi Zema quem decidiu apostar em Rui Michel, pagando para a gravação do “I’m Sorry”. Foi também onde conheceu o produtor Bagas e a sua esposa Eva, com quem gravou “Broken Heart”. Era o início do sucesso, a revelação de uma da maiores figuras artísticas nacionais, a mesma que abre hoje a noite de espectáculo na TV.
The Answer
Como se a música estivesse à procura de respostas, há um ano  surgiu The Aswer, uma banda marcada pela energia e uma forma impressionante de estar em palco.
Composta por Rui Michel na voz, Tony  na guitarra ritmo,  Wilson no solo, Tozé  no “bass”, Pipas no piano e Magaia na bateria, a banda criou a sua forma de estar.
A voz dos The Answer
Como podemos marcar a sua entrada  para o pesado mundo do rock?
Embora a minha vida artístico-profissional comece exactamente em 2008/2009, a paixão pelo rock já vem desde criança, quando comecei a tocar guitarra com alguns amigos. Na verdade, o forte sentimento pela música surge quando me senti só, com a morte da minha mãe. Um bichinho ou um espírito pegou-me e consolou-me. Esse espírito é a música, algo que me cobre o coração, que me cobre a alma.
Antes de aparecer a solo, a sua carreira é construída com base em bandas
Sim. Isso começou em 2000, quando fiz parte banda “Raros e Únicos”, dos irmãos Soares Mondlane, Miranda Mondlane e Orlique Mondlane. Este último era guitarrista e líder da mesma. Foi ele quem me ensinou a compor. Depois saímos para a banda I Locked Minde, onde tocávamos um tipo de rock mais forte, ou seja, um hard rock. Fiquei na “I Locked Minde” até 2007, quando senti a necessidade de ir ao “Fama Show”, com o objectivo de explorar mais a minha imagem.
O quê o impulsionava no “Fama” para acreditar que podia dar espaço para explorar a sua imagem?
Eu já cantava havia muito tempo, mas não tinha uma imagem como a de outros aspirantes ao mundo da música. Por exemplo, via pessoas como Nelson Nhachungo, Inês Pereira, com menos anos de música como eu, a singrarem por terem passado de um programa de entretenimento como Fama Show, espelhei-me e inspirei-me neles e entrei para o programa.
O “Fama Show” era para si um ponto de partida. O que aconteceu a seguir ao “Fama” para chegar a este nível?
Voltei a tocar com os “I Locked Minde”, onde recebi uma proposta importante, através de Paulo Manhique, que me apresentou vários empresários, várias pessoas ligadas ao mundo da música, entre Zema e Gabriela. Zema deu-me a oportunidade de gravar às primeiras músicas, fez o payment para a gravação da música “I’m Sorry”. apresentou-me a um grande produtor, Bagas e a sua esposa Eva. Com este casal, consegui gravar o meu primeiro single: “Broken Heart”.
Podemos indicar “Broken Heart” como a música que serviu de ponte para o sucesso?
Foi a música que fez muito sucesso, aliás, continua a fazer sucesso. sinto-me feliz por ter feito um fecturing com a Gabriela nesta música. Ela deu um impulso à minha carreira. Na verdade, antes do “Broken Heart”, já havia lançado o “I’m sorry”, mas as pessoas não prestavam atenção em mim. o público reconheceu-me depois de ter lançado “Broken Heart” com Gabriela.
Quando aparece para a música havia um domínio do pandza e dzukuta. Como é que opta pelo rock, vontade de ir em contra-regra?
Não sou o único jovem a tocar rock, temos os Rockfelleres já a ensaiarem. Existe a banda Mona, que está ai com novos vídeos-clipes; existe a banda Screx; Banda Caspa, existem muitas outras bandas aqui na praça, mas aparentemente estou sozinho. há uma família muito grande que faz e consome rock. Um dado curioso é que as meninas não param de consumir rock e tenho retribuído esse carinho nas músicas que escrevo, principalmente nas mensagens.
Às 21h00 de hoje, Rui Michel & The Answer serão os primeiros convidados do “Music Box Live” para o show de uma hora e meia. Estão preparados?
Estamos preparados e continuamos a prepararmo-nos para darmos o máximo de nós. somos uma banda jovem, composta por Tozé, Tonhão, Magaia e Wilson Chambuca, jovens com muita energia. Os telespectadores que nos aguardem.

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