Negócio de José Pacheco acumula críticas
“Está mais do que claro, e à superfície, que certos governantes moçambicanos se comportam como estrangeiros no seu próprio país, razão pela qual concessionam a terra da maneira que lhes convém” – diz, em comunicado, o Parlamento Juvenil.
O fenómeno cria condições suficientes para que no futuro tenha lugar a segunda epopeia de nacionalização da terra em Moçambique para que a mesma seja de novo pertença dos moçambicanos; cria condições para a eclosão de conflitos de terra no país, além do eventual surgimento de Movimento dos Sem Terra, receia o Parlamento Juvenil
A concessão por parte do Governo moçambicano de cerca de seis milhões de hectares de terra arável aos brasileiros por um período de 50 anos renováveis por mais outros 50 e a um preço de “banana” tal como os próprios brasileiros já apelidam, continua a acumular críticas vindas de vários quadrantes, com os economistas agrários a liderarem a contestação. Agora é a vez de jovens filiados no Parlamento Juvenil criticarem o negócio que está a ser efectuado pelo ministro da Agricultura, José Pacheco, como tudo indica com instruções do chefe de Estado Armando Guebuza. CanalMoz
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