Moçambique ocupa a 172ª posição num ranking de 177 países avaliados pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o Índice de Desenvolvimento Humano. Por outro lado e de acordo igualmente com a ONU, está a registar-se no país "uma deterioração significativa da distribuição do rendimento ao longo dos tempos".
Frisa-se, entretanto, que, apesar de estatísticas oficiais apontarem que a indigência caiu de 70%, em 1997, para 54%, em 2005, mais de 10 milhões dos cerca de 20 milhões de moçambicanos continuam na extrema pobreza. Visão Análises e experiências de vários actores a nível internacional indicam, por outro lado, que para um país pobre como Moçambique, o crescimento rápido é um instrumento essencial e poderoso para a redução da pobreza a médio e longo prazos, realçando que, "sem crescimento, o objectivo de aumentar as capacidades e expandir as oportunidades para os pobres continuará severamente limitado por falta de recursos públicos e privados".
Sabe-se que o Governo, no seu segundo Plano de Redução da Pobreza (PARPA II), alargou a visão estratégica ao reconhecer também a importância crucial de medidas de médio e longo prazos para o combate à pobreza, através de políticas que sustentem um crescimento económico rápido e abrangente.
É neste âmbito que a estratégia incorporou medidas tendentes a criar um ambiente propício para estimular o investimento e a produtividade, e alcançar uma taxa média anual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) avaliada em cerca de 8%.Correio da manha
Miradouro,
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