Segundo testemunhas, uma viatura, cujas características não puderam descrever, se aproximou do local onde o finado se encontrava a conversar com amigos, do lado de fora do estabelecimento, tendo os ocupantes do veículo disparado 12 tiros e de seguida se posto em fuga a uma velocidade moderada.
O agente encontrou a morte depois de sair de casa, há sensivelmente 800 metros do local do crime, para uma "troca de copos" com amigos no mesmo local que sempre frequentou, sobretudo aos fins-de-semana.
Testemunhas que recusaram se identificar, disseram à nossa Reportagem que a forma como aconteceu o assassinato de Jacinto Machaieie revela que se trata de pessoas que vieram exactamente para o eliminar e, por sinal, sabiam onde ele se encontrava. As mesmas fontes não puseram de lado a hipótese de um ajuste de contas.
"Ele esteve aqui a beber e depois foi para o lado de fora com amigos. De repente, uma viatura aproximou-se e só ouvimos tiros. Ficamos assustados, primeiro pensamos que se tratava de assalto, mas depois vimos que eram assassinos que tiraram a vida ao Jacinto. Foram tiros dirigidos contra ele. Não resistiu aos ferimentos das balas", disse uma testemunha.
Joaquim Machaieie, um dos três irmãos da vítima, indicou que o malogrado se encontrava a frequentar um curso na Escola Prática da Polícia de Matalane, nada sabendo sobre as motivações do crime. Disse esperar algum esclarecimento das autoridades policiais que se encontram neste momento a fazer as investigações de modo a encontrar explicações para mais este acto perpetrado contra um agente da Polícia.
"Ainda não temos qualquer detalhe sobre o que aconteceu. Sabemos apenas que foi assassinado por baleamento. Esperamos que hoje o Comando nos diga qualquer coisa sobre o sucedido. Do nosso lado estamos a organizar o funeral para terça-feira", disse o irmão do finado.
Jacinto Machaieie deixa viúva e quatro filhos menores.
Entretanto, num contacto estabelecido ontem, o porta-voz do Comando da Polícia da República de Moçambique a nível da cidade do Maputo, Arnaldo Chefo, declinou avançar qualquer informação, remetendo tudo para uma conferência de imprensa a ter lugar hoje pelas 11.00 horas.
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