Conclui Consultivo Alargado da CTA com o primeiro-ministro, Aires Ali
Os empresários são mais penalizados com a derapagem do metical e com a inflação que se associam ao velho problema de atrasos nos pagamentos pelo Estado a serviços a si prestados.
Os "homens de negócios" não falam de mais nada senão do pique do metical em relação ao dólar e ao rand (que já passa dos 20%), e da inflação como constragimentos para o desenvolvimento das suas actividades económicas. O encontro de ontem com o primeiro-ministro, Aires Ali, serviu para os empresários revelarem que estão a ser penalizados com o mau desempenho do metical e consequente subida generalizada do nível do preço de produtos no país.
No geral, a depreciação do metical encarece os custos de produção de muitas empresas, já que é preciso recorrer a importações de matéria-prima, em dólar ou rand, enquanto as vendas são feita na desvalorizada moeda nacional (metical).
A situação agrava-se para o sector privado quando a inflação e a depreciação do metical se aliam ao ao problema dos atrasos de pagamentos pelo Estado aos bens e serviços a si fornecidos e a realizações de empreitadas.
Por conseguinte, o presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Salimo Abdula, defende que o Governo seja penalizado pela demora nos pagamentos. "A CTA sugere a aprovação de uma lei onde se prevê um regime de pagamentos automático de juros para situações de atrasos", afirmou Abdula.
O País/(MiradourOnline)
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