Maputo (Canalmoz) – O Comando da Polícia da República de Moçambique (PRM) da cidade desmente as informações postas a circular na tarde do último domingo, segundo as quais Aníbal dos Santos Júnior, ou simplesmente Aníbalzinho, o confesso assino do jornalista Carlos Cardoso teria morrido na cela onde tem estado encarcerado naquela unidade policial. O porta-voz do Comando da PRM em Maputo, Arnaldo Chefo, disse, ontem, no habitual briefing com a imprensa, que "Anibalzinho está vivo e bem de saúde". Anibalzinho andou doente e vinha recebendo assistência médica. O porta-voz da PRM na capital do País disse também que directamente não presta trabalhos à cela onde Anibalzinho está enclausurado, todavia acompanha o que se passa internamente sobre a vida do recluso, o que lhe permite afirmar que ele (Anibalzinho) está fortemente vigiado. Verdade ou não, Chefo disse igualmente que para além de Anibalzinho, todos os reclusos que se encontram nas celas daquele Comando têm periodicamente assistência médica. Em caso de necessidade de serem levados ao hospital, tal tem acontecido, garante. Entretanto, várias famílias têm usado canais televisivos para lamentar a situação precária que passam os seus parentes presos nas celas do Comando da PRM em Maputo. Contrariamente ao que o porta-voz afirma, as mesmas famílias queixam-se da falta de tratamento condigno a que os reclusos são sujeitos. Recorde-se que Anibalzinho já fugiu três vezes das celas das diversas cadeias onde esteve enclausurado. A primeira fuga deu-se quando ele estava preso na cadeia de ´máxima segurança` da Machava, vulgo B.O. As restantes fugas sucederam no Comando da PRM. Quando capturado, foi condenado a 28 anos de prisão, por envolvimento confesso no assassinato do jornalista Carlos Cardoso. (Conceição Vitorino) |
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