O quadro era este na semana passada (C. Bernardo)
Segundo Jorge Muiambo, director-geral adjunto do Instituto Nacional de Viação (INAV), o adiamento do processo de fiscalização, cuja data de início estava inicialmente marcada para ontem, dá mais tempo para que os automobilistas cumpram com a exigência emanada pelo Estado. Trata-se de uma estratégia de actuação adoptada tendo em conta que ainda não foi concluído o processo de instalação dos centros de inspecção em todo o país.
Apesar de adiado o início da fiscalização para uma data a anunciar, segundo a nossa fonte, não significa que os automobilistas devem relaxar, mas sim aproveitar o período para legalizar a sua situação.
Dados a que a nossa Reportagem obteve de Carlos Ferreira, gestor da Control Gold, empresa a que foram adjudicadas as inspecções na cidade e província do Maputo, a maior procura daqueles serviços aconteceu na quinta e sexta-feira passadas, porquanto foi durante aqueles dias em que se atingiu o recorde de atendimento com mais de 500 viaturas diárias.
Aliás, segundo a nossa fonte, naqueles dois dias a equipa de inspectores teve que fazer turnos extras para poder acomodar a grande procura por parte dos automobilistas.
Só naqueles dois dias, segundo a nossa fonte, foram atendidas pouco mais de duas mil viaturas de um total de pouco mais de quatro mil que solicitaram a inspecção.
Segundo a nossa fonte, o movimento começou a baixar a partir de sábado. Em cada um dos dois centros de inspecção, na Matola e Maputo, respectivamente, as solicitações estiveram pouco acima de 200 viaturas.
"Estamos mais aliviados neste momento, esperamos que as pessoas façam as inspecções normalmente", disse a nossa fonte.
Aliás, o mesmo apelo é lançado pelas autoridades do INAV que na sua óptica, não há razões para mais enchentes.
Segundo o INAV, este é um ano de regularização, o que significa que a partir do próximo ano cada automobilista saberá em que mês deve vistoriar a viatura.
A inspecção é periódica e refere-se à data da primeira matrícula. Quem fizer a inspecção agora enquanto a data da primeira matrícula é Janeiro, significa que em Janeiro/Fevereiro deve ir de novo, não fica doze meses.
No caso das viaturas afectas ao serviço público, a condição para renovar a licença é ter a inspecção feita. Por isso mesmo, tem a obrigação de apresentarem a vinheta para efeitos de renovação da respectiva licença.
No caso de viaturas novas de particulares (zero quilómetros), estas só fazem a inspecção quatro anos depois, contando também da data da matrícula.
Espera-se que até Setembro todos os centros de inspecção nas onze províncias estejam operacionais, uma vez que falta por concluir apenas alguns pormenores, tanto é que todo o equipamento necessário já está no país. JN--
(MiradourOnline)
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