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VOA News: África

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Beira: cada vez menos alunos nas escolas do 1º grau

As escolas do ensino Primário do 1º Grau na cidade da Beira, a segunda maior cidade de Moçambique, estão a registar cada vez menos alunos, um facto que contrasta com o que se verifica nas zonas suburbanas que andam abarrotadas de alunos. O facto e que as metas das matrículas nas escolas primárias do 1º grau nos bairros de cimento na cidade da Beira têm estado a registar níveis de incumprimento cada vez mais preocupantes, contrastando com o que se verifica nas unidades escolares do mesmo grau nas zonas suburbanas.

Este facto, segundo escreve o jornal "Notícias" na sua edição de hoje, vai mesmo levar o Governo da província de Sofala a estudar o caso para apurar as reais causas que estão na origem desta anómala situação. Elias Sidumo, chefe do Departamento de Planificação na Direcção Provincial de Educação e Cultura, diz que o fenómeno aflige as autoridades do sector porque existem escolas nos bairros de cimento que estão a funcionar com algumas salas vazias ou com poucos alunos, enquanto as das zonas suburbanas andam abarrotadas, chegando por vezes a atingir entre 60 e 70 alunos por turma.

"Apesar de estarmos a estabilizar a problemática de vagas no ensino primário do 1º grau, a verdade é que estamos muito preocupados com o que se passa na zona de cimento, pois não temos conseguido alcançar as metas nas matrículas'', lamentou.

Sidumo disse que são várias as hipóteses que se levantam em torno do "fenómeno'', alguns dizem que tal esteja a derivar de a população citadina ter reduzido a natalidade e outros a defenderem que tal se deve ao facto de estes disporem de posses que lhes permitem colocar os seus filhos e ou educandos no ensino privado.

A título de exemplo, Sidumo explicou que, no início do ano lectivo em curso, a Escola Primária Eduardo Mondlane, no bairro da Ponta-Gêa, possuía três salas de aula completamente vazias por falta de alunos, facto que só foi possível preencher mais tarde com os alunos transferidos da Escola 3 de Fevereiro, no bairro de Macúti após a devolução das instalações à Igreja Católica. Situação do género verifica-se na Escola Primária 1 de Junho, igualmente, no bairro da Ponta-Gêa.

Segundo a fonte, devido ao incumprimento das metas nas matrículas a escola funciona actualmente com turmas de 25 a 30 alunos, em média. O chefe do Departamento de Planificação disse ainda que a Escola Primária Completa da Ponta-Gêa poderá ser transformada no próximo ano lectivo numa escola secundária, segundo proposta avançada ao ministério de tutela. AIM/--

(MiradourOnline)

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