Fazendo uma breve radiografia da forma como os 42 municípios e 43 assembleias municipais dirigidos pela Frelimo estão sendo geridos, Filipe Paunde disse haver sinais de profundas mudanças que se traduzem em melhorias substanciais na qualidade de vida dos munícipes em diferentes domínios, impulsionada pela acção dos autarcas.
Apontou como exemplos a gestão do solo urbano, a reabilitação das estradas e extensão da rede eléctrica, dos sistemas de abastecimento de água, da rede sanitária e escolar, assim como a mudança da mentalidade e comportamento dos munícipes que assumem para si o combate da pobreza urbana.
Segundo o SG da Frelimo, são mudanças que vão ao encontro das promessas eleitorais do partido e que têm merecido aplausos do povo, que ampliam as oportunidades para que os munícipes, eles próprios, possam encontrar espaços para melhorar a sua vida através de postos de trabalho que criam e das janelas que se abrem para o desenvolvimento de iniciativas individuais de negócios.
"Esses sucessos têm sido possíveis graças à sintonia que existe entre os órgãos do partido e dos municípios. Devemos, pois, continuar a fortalecer as relações institucionais entre os órgãos do partido e os municipais, como forma de alcançarmos melhores e frutuosos resultados para as comunidades", sublinhou Filipe Paunde.
Contudo, ele reconheceu que não obstante o facto de os autarcas da Frelimo cumprirem satisfatoriamente os respectivos manifestos eleitorais, as promessas feitas, ainda existe um longo caminho a percorrer e inúmeros desafios a vencer, os quais impõem o acelerar do passo para cada dirigente autárquico e do partido.
"Por isso, o nosso partido ensina-nos que a primeira etapa para corrigir os nossos erros é identificá-los, claramente, e assumi-los com frontalidade, no sentido de ali onde ainda subsistem dificuldades, onde a nossa acção, como dignos mandatários do povo, devemos apontar sem subterfúgios no sentido de em conjunto encontrarmos soluções mais correctas que sirvam os legítimos interesses dos munícipes", anotou.
Aliás, o encontro de dois dias entre a direcção do partido e dirigentes dos órgãos autárquicos sob gestão da Frelimo pretendia medir o pulsar da acção governativa nas autarquias, assim como avaliar o nível de cumprimento dos manifestos eleitorais, ao longo dos 17 meses de actividade autárquica dos eleitos no pleito de 2008 e nele participam membros do Comité Central, do Conselho de Ministros, primeiros-secretários dos comités provinciais e governadores provinciais, presidentes dos municípios e das assembleias municipais, entre outros quadros ligados à governação autárquica.
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(MiradourOnline)
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