... à semelhança dos vizinhos Malaui e Zimbabwe bem assim do Quénia.
Ou vamos vivendo de improvisações que não levam o país a lado nenhum. A acção do antigo Ministro da Agricultura de dinamizar a investigação agricola, reoganizando os centros de pesquisa que apontava para a criação de um centro/instituto de chá com epicentro no Gurue, foi um caminho certo. Ao que tudo indica, no Ministério da Agricultura anda-se perdido entre a dita revolução verde e a criação de condições para que a agricultura dinamize a economia nacional.
A decisão do aumento de áreas do cultivo e de produção do chá no país, com epicentro na região chazeira do Gurué, Tacuane e Milange não devia ser feita apenas dos gabinetes dos chefes provinciais e nacionais da agricultura, muito menos por pessoas menos informadas. Pelo seu valor estratégico de exportação e fonte de riqueza de Moçambique, pelo menos no ano passado, o chá devia merecer à atenção de olhos cientificamente informados e avisados por resultados de investigação. O chá queniano tem a qualidade superior que tem porque é mercê de uma constante de investigação e melhoramentos, quer no sabor, quer na sua promoção. Na zona de Mulange (perto do Blantyre-Malaui), existe um instituto, cuja acção está orientada na pesquisa do chá malauiano. Lembro-me que o Dr. Muteia visitou este centro. Porque não capitalizar nos intentos de Muteia? E agora, a quantas vai o ministério da tutela da agricultura neste campo?
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