…e só a ela deve prevalecer a autoridade e legitimidade de emitir o juízo de quem aprendeu no seu estabelecimento e não uma 'junta' a milhares de quilómetros .
Fiquei deveras atónito ao acompanhar a notícia de que o Ministério da Educação e Cultura (MEC) em Maputo pretente centralizar para o seu ‘quartel general’ a certificação escolar no país devido aos pretensos critérios e formatos dispares ao nível das províncias. A decisão, porém, não seria tirar das escolas, mas sim uniformizar a certificação para as províncias todas, se retirar o processo das escolas.
É falacioso dizer que tem havido diplomas diferentes e os falsificadores se aproveitem disso. Já se viu bem um sistema de emissão de certificados a partir de Maputo para Moçambique fora? Não desprezemos distâncias, não desvalorizemos a capacidade local; a das escolas serem elas próprias a fazerem a certificação. Aliás a função da certificação não é de ministérios, ela é sim, e sui generis, adestrita às escolas, com amplas vantagens que isso trás. A pergunta seria, que condições de trabalho o MEC terá alocado ao nível das escolas, para que este sistema de emissão de certificados seja uma realidade positiva. Agora, pretender replicar males, como o bem notório caso da DIC dos nosso bilhetes de identidade (BI’s), é quanto a nós desinteligente e propostuoso, se bem que ora mais isto não leve senão mesmo ao atrofiamento ignóbil e sem paralelos do já débil sistema de exames e certificação que temos. (x)
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