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VOA News: África

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Nova divisão territorial foi desenhada para fins eleitoralistas da Frelimo


…com o fito de tirar o tapete a Renamo em potenciais áreas de sua derrota.




Se olharmos bem, só os militantes afectos à Frelimo é que vieram aplaudir o plano que ela prórpia desenhou devido ao rápido transe dos aconteceimentos à si desvavoráveis ainda muito antes do anúncio das eleições municipais recente pelo Presidente da República, Armando Emílio Guebuza.

Tais moçambicanos, cujo atitude se compara à de um bébé chorão, andam endiabrados, para o inglês ver, mesmo sabendo que a sua Frelimo tirará proveitos da nova divisão administrativa ora anunciada, que por via disso, ajudará a garantir a tal força da mudança na continuidade, ou seja, um contexto em que o cidadão pacato vai continuar a não ter pão, transporte, luz, água, educação que merece, cuidados de saúde que lhe curem, a democracia que vigore na sua plenitude.

Corroboro, no entanto, com a ideia de que as eleições não vão resolver os problemas que há mais de 30 anos de regime hipocrita e de estilo ditatorial afligem os moçambicanos. Convenha-nos afirmar que as eleições municipais de Novembro próximo irão resolver os problemas de meia dúzia de gatos pingados, cuja apetência ao poder é dolosa e de delapidação da riqueza nacional, sem que nada reste para as populações quer seja do norte, quer seja do centro, quer seja ainda do sul.

Com isso não diria que no dia das eleições, vamos manter-nos no nosso canto! Não vou votar! Isto é mau. Se nos abstemos, levamos connosco o peso de consciência de não termos cumprido um dever que nos assiste, um dever sagrado, um dever cívico, um dever moral, um dever político de ‘jogar’ fora a Frelimo, antes que transforme a nossa pátria, num baril de polvora, reduzindo a zero o sonho de ser de facto a 'Peróla do Oceano Índico'. Levantemo-nos para esse dever patriótico, apesar desta nova subdivião do território nacional! Votar significa lutar para a nossa existência como nação que está sendo esquartejada sob o nosso incrédulo olhar.

A actual repartição territorial nacional aparece sem contexto e desfocada ao desenvolvimento do país e o bem-estar do povo sem excepção, pondo ao descoberto as ambições e sanha da Frelimo de querer perpetuar sua presença no poder, mas sem benefícios nenhuns à população. A quem benificia privar a localidade de Milumbo do Distrito do Milange juntando esta a outra localidade, a de Tetete, pertencente ao distrito do Gurué? São localidades que em termos de traços linguisticos, culturais e o âmbito das suas economias dispares. Porquê essa relutância em colocalas juntas? Só um aproveitamento político é que pode ser a resposta mais precisa para este facto. Este exemplo serve só para ilustrar quão profunda é a artimanha da Frelimo, de afungentar ou colocar barreiras ao florescimento da democracia no país, cujo fito é descançar a Renamo pela negativa. Mapa University of Texas

2 comentários:

  1. Essa é a única intensão, mas pode não dar lucro à Frelimo se a Renamo entender o trabalho que precisa para ganhar mesmo assim. Isso é que é necessário.

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  2. Nem sei se os visados se apercebem disto? A unica pessoa que confronta este assunto e' o Edil da Beira. Porque^ assim?

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