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VOA News: África

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

"Questionário Confidencial”

 

"Está a circular na Casa militar de Portugal ou de Moçambique?"
- pergunta Marcelino dos Santos, ontem à sua chegada a Maputo oriundo de Portugal onde recebeu o titulo «Honoris Causa» atribuído pela «Universidade Lusófona»
Edson Macuácua quis calar o "radical" da Frelimo
O membro do Comité Central do partido Frelimo e antigo presidente da Assembleia Popular, Marcelino dos Santos chegou na manhã de ontem a Maputo vindo da República Portuguesa onde foi na última sexta-feira distinguido pela Universidade Lusófona com o título "Honoris Causa".
Dos Santos acompanhado por outro membro da Frelimo na sua digressão pelas terras lusas, à sua chegada no Aeroporto de Mavalane disse a jornalistas estar "bastante orgulhoso" pelo facto de ter recebido mais uma distinção.
"O título Doutor Honoris Causa é uma homenagem ao trabalho e à luta do povo moçambicano", disse Dos Santos lembrando a todos que "Honoris Causa significa Causa de Honra". Deste modo, acrescenta a fonte "esta conquista é consequência do trabalho desenvolvido pela Frelimo"
Por falar de acções do partido do «batuque e maçaroca», após uma longa apresentação do significado daquele título, o «Canal de Moçambique» entendeu ser oportuno questionar a Marcelino dos Santos qual era o seu posicionamento em face de mais uma acção que p seu partido está a levar a cabo na «Casa Militar», um dos braços das que era suposto, de acordo com a Constituição serem apartidárias – as Forças Armadas de Defesa de Moçambique- FADM.
Colocada a questão, qual não foi o espanto, o Secretário da Mobilização e Propaganda do partido Frelimo, Edson Macuácua, quis interromper o nosso interlocutor e desatou a vociferar: "Isso não vem ao caso. Fica para uma próxima ocasião". Irritado e com estas palavras, Macuácua, visivelmente desapontado com a questão colocada pelo «Canal», tentava assim impedir Marcelino dos Santos de falar sobre o «Questionário Confidencial» que segundo várias fontes, está a pôr em causa a reconciliação nacional e os 15 anos de Paz, daí a preocupação de se ouvir o maior número de pessoas para que o regime deixe de praticar contra os preceitos constitucionais da República de Moçambique e permita a consolidação da democracia.
Apoiando-se neste posicionamento de várias figuras da praça que consideram ilegítima e inconstitucional um questionário da natureza do que objectiva e claramente pretende a "frelimização" das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, o «Canal de Moçambique» tentava ouvir uma das figuras de proa do partido em questão de modo a prosseguir um preceito profissional elementar que é dar-se à parte visada a oportunidade de participar no debate com as suas alegações.
"Não vem ao caso", dizia Edson Macuácua impedindo o jornalista de prosseguir com o seu trabalho. Estava claro um manifesto interesse em tapar o sol com a peneira.
A tentativa do jovem das fileiras da FRELIMO, não surtiu os efeitos por si desejados. Marcelino dos Santos não aceitou ser calado por ele e falou mesmo, fazendo assim também jus a um galardão que se pressupõe quem o recebe não fugir às questões.
"Está a falar de Casa Militar de Portugal ou de Moçambique?", questionou Dos Santos deixando escapar algumas gargalhadas.
"Casa Militar de Moçambique", disse o repórter.
"Enviaram-me a notícia?" acrescentou Dos Santos num tom petulante.
Depois do episódio Edson Macuácua prometeu pronunciar-se nos próximos dias sobre o «Questionário Confidencial» alegando que aquele não era o momento oportuno para abordar o assunto.
 
 Fonte:CANAL DE MOÇAMBIQUE

 M I R A D O U R O - bloge noticioso-MMVII



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