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VOA News: África

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

A propósito do “Questionário Confidencial”

"Que tipo de modelo de democracia é este?"
– indaga Yaqub Sibindy

"Caso um outro partido substitua a Frelimo no poder, em curto espaço de tempo sofrerá um golpe de estado, na medida em que as FADM estarão todas instrumentalizadas" – diz, preocupado, o presidente do PIMO e do "Bloco da Oposição Construtiva"
O líder do auto denomidado Bloco da Oposição Construtiva (BOC), Yaqub Sibindy, é outra figura política que o «Canal de Moçambique» convidou a tecer as suas considerações sobre a circulação na «Casa Militar - CM», do controverso documento intitulado: "Questionário Confidencial". Não sem espanto, Sibindy, que se gaba em vários círculos de ser o "sabão", alegando nos mesmos que "quem está sujo" o procura "para ficar limpo", disse que o questionário "é antidemocrático e pode por em causa os 15 anos de democracia".
Ainda de acordo com este interlocutor do «Canal de Moçambique» este questionário não é nem mais nem menos do que o alargamento daquilo que considerou ser a "frelimização das instituições públicas".
Yaqub Sibindy refere que "o cidadão não pode ingressar no Aparelho de Estado pelas corres do partido do batuque e da maçaroca". E ele que até foi ao 9.º Congresso do partido Frelimo em Quelimane dizer coisas que fizeram o delírio dos delegados e que se fartou de criticar dirigentes de outros partido por não colaborarem com a governação guebuziana diz agora: "Nós não estamos a ver a governação inclusiva que o actual chefe de Estado tanto defendeu para chegar ao poder".
E frisa que o País está numa crise sem precedentes. Afirma mesmo que "Moçambique está descomandado".
"Não percebemos que tipo de modelo de democracia é este. Democracia modelo europeu não é", conclui Sibindy que propõe urgentemente que se criem condições para o diálogo. "É preciso que se crie condições para diálogo para se chegar a um ponto em que se devolva a paz ao país". "Todos devemos sentar na mesma mesa e discutirmos os problemas desta nação", acrescenta.
Questionado se não estaríamos perante uma clara instrumentalização das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, Sibindy foi peremptório na resposta: "caso um outro partido substitua a FRELIMO no poder em curto espaço de tempo sofrerá um golpe de estado, na medida em que as FADM estarão todas instrumentalizadas".
Sibindy diria entretanto que "a FRELIMO está apenas a aproveitar-se do facto de a sociedade ser míope".
"A sociedade não está a ver devidamente este estado de direito que a FRELIMO está a construir!", concluiria preocupado.
De recordar que Yakub Sidindy, é presidente do Partido Independente de Moçambique (PIMO). É sobrinho de Afonso Dhlakama, presidente da Renamo, e anda desavindo dele. Convertido ao islamismo, alimentou bastantes crónicas em Novembro passado, ao doar 17 mil meticais ao partido Frelimo, em jeito de "apoio ao 9º Congresso" da formação política que está no poder.
Convidado ao congresso da Frelimo, onde fundos e bens de Estado foram questionados por sectores esclarecidos da opinião pública nacional por estarem a ser "usados e abusados" em proveito do partido do governo, o presidente do PIMO teve direito a subir ao podium e fazer uma "oração de sapiência", de cerca de meia hora, onde disse que estava ali a "estagiar para chegar ao poder". Arrancou com essas palavras uma estrondosa ovação dos militantes do «batuque e maçaroca» acompanhada de uma colectiva gargalhada.
Fonte:CANAL DE MOÇAMBIQUE

 M I R A D O U R O - bloge noticioso-MMVII



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