Renamo-Renovada teme violência na Beira (3)

…minhas conjecturas e propostas

Se bem que a pessoa humana é susceptível de erros, muitas vezes, crassos e irreparáveis, porque dramatizar o facto de num terreiro lamancento escorregamos e caimos (ou saltamos?). Redimir-se e re-iniciar a marcha [com roupa suja do matope, importa a quem!?] é quanto 'a nós, a panaceia que se procura, não para resolver de todos os problemas, mas minimiza-los. Convenha-nos coxear e' melhor do que ficar quando cavalos todos ja' se foram. Eventualmente, coxeando podemos ganhar um outro ritmo saudável. Como tal, tendo como pano de fundo, salvar a democracia, para ajudar a coesão interna, na minhas humildes propostas para quem quer ouvir:

(1) A direcção da Renamo devia, inadiavelmente, reconsiderar os seus procedimentos e possíveis erros que terão cometido na gestão do ‘caso Simango’;

(2) Promover a reconciliação interna porque o que estamos a ver [se palha pouco mexemos] é o nascimento da Renamo-Renovada que, a nosso ver, aglutina a dita Junta de Salvação Nacional, O grupo de Reflexão e Mudança, bem assim de toda uma nata de mentes iluminadas, entre académicos, juristas, professores, jovens e homens e mulheres deste país. Caso não se conduza este processo de reconciliação, só assistiremos com grande dose de vergonha tais ‘decretos’ do chefe e do Conselho Nacional, expulsando gente que foi a Renamo não pelo poder, mas pela mudança, mesmo que inclua a mudança do regime déspota da Frelimo;

(3) Finalmente, custa dizer, mas é preciso dizê-lo; que a liderança superior da Renamo deverá pensar com a racionalidade que se impõe, se continua com actual composição do seu corpo social e gerencial ou continuar a divagar em tempo nobre. Mudemos para ajudar o país a mudar.