Beira (Canal de Moçambique) – António Obadias Simango, um dos vereadores do Conselho Municipal da Beira, foi ontem detido por ordem da procuradora provincial da República em Sofala.
Embora careça de confirmação daPGR , temos informação que Obadias Simango terá sido detido devido a ter tido durante uns dias na sua conta pessoal um valor equivalente a pouco mais de vinte mil meticais (1 USD = 24,00 MT) proveniente de cobranças aos devedores de um empréstimo na ordem dos cento e cinquenta mil meticais contraído por armazenistas junto do Conselho Municipal da Beira e que suscitou já a exoneração de Arnaldo Tivane, director de Feiras e Mercados.
Contaram-nos que os armazenistas assumiram o compromisso de liquidar o empréstimo em prestações mas sempre que lhes era perguntado se já o teriam feito, informavam que sim, mas, no entretanto, depois de concluído o processo burocrático que implicava várias assinaturas autorizadas de pessoas do município que permitisse ao banco informar sobre os movimentos da conta do Município e constar-se que de facto os depósitos teriam sido feitos, a operação acabava por permitir apurar que nada havia dado entrada na conta da edilidade. Tendo isso ocorrido alegadamente mais do que uma vez, o vereador terá combinado com os devedores que passassem a depositar os valores na sua conta pessoal para ele não ter de se sujeitar a tanta burocracia indispensável para que o banco informasse se os depósitos na conta do município teriam sido feitos. Tratando-se de uma conta pessoal o vereador entendera que podia tratar de saber ele próprio junto do seu banco se o dinheiro tinha dado entrada. E confirmando-se, entenderam-se as partes que se levantaria o dinheiro para que cada um depositasse de novo, então na conta do município. Ora se isto funcionou, porque existe a alegação de que "não ficou nada por depositar na conta do município", o facto é que parece que uma importância de cerca de 20 mil meticais chegou a estar cerca de dez dias na conta de Obadias. E isso está agora a levá-lo a passar pelos calabouços.
Embora careça de confirmação da
Contaram-nos que os armazenistas assumiram o compromisso de liquidar o empréstimo em prestações mas sempre que lhes era perguntado se já o teriam feito, informavam que sim, mas, no entretanto, depois de concluído o processo burocrático que implicava várias assinaturas autorizadas de pessoas do município que permitisse ao banco informar sobre os movimentos da conta do Município e constar-se que de facto os depósitos teriam sido feitos, a operação acabava por permitir apurar que nada havia dado entrada na conta da edilidade. Tendo isso ocorrido alegadamente mais do que uma vez, o vereador terá combinado com os devedores que passassem a depositar os valores na sua conta pessoal para ele não ter de se sujeitar a tanta burocracia indispensável para que o banco informasse se os depósitos na conta do município teriam sido feitos. Tratando-se de uma conta pessoal o vereador entendera que podia tratar de saber ele próprio junto do seu banco se o dinheiro tinha dado entrada. E confirmando-se, entenderam-se as partes que se levantaria o dinheiro para que cada um depositasse de novo, então na conta do município. Ora se isto funcionou, porque existe a alegação de que "não ficou nada por depositar na conta do município", o facto é que parece que uma importância de cerca de 20 mil meticais chegou a estar cerca de dez dias na conta de Obadias. E isso está agora a levá-lo a passar pelos calabouços.
Consta que o denunciante foi Arnaldo Tivane, que era o director de Feiras e Mercados sob tutela da vereação a cargo de Obadias. A zanga foi devida à ruptura na Renamo quando o presidente Afonso Dhlakama decidiu que o candidato oficial do seu partido seria Manuel Pereira e não mais o eng.º Faviz Mbepo Simango que acabou por avançar como independente. Tivane ficou do outro lado da barricada e agora a vítima é o familiar do edil, o vereador, como acusa a Renamo.
De acordo com uma fonte do «Canal de Moçambique» na Beira, o vereador António Obadias foi detido ontem ao princípio da tarde, na Beira. Ele encontra-se às ordens da Polícia de Investigação Criminal (
O facto está a suscitar na Beira grande celeuma pelo facto de haver há cerca de cinco anos um processo na
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