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VOA News: África

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Guebuza já teve tempo para dirigir como deve ser, mas agora só tem para seus interesses no vasto império empresarial (3)


…o sem que o ministro-sindicalista ao pé da praça dos heróis da Frelimo parece que jamais veja o “game”!
De regresso a série compusando sobre artigo glorificador do Guebuza que referi na primeira postagem. O articulista do notícias disserta-se sobre as passeatas ou presidências abertas em tom muito positivo, denunciando seu clientelismo e certa apetência ao poder do dia. Ele/a não vê o lado horroroso da história advindas viagens do Presidente. Tomemos Portugal, um país relativamente pequeno em superfície, já alguma vez vimos ou ouvimos dizer que o Primeiro Ministro já viajou de distrito a distrito do grande Portugal? Nunca. Precisamente por causa dos gastos que implicam as despesas para a sua segurança, meio de transporte e as mordomias, tais viagens nao figuram se calhar do OE. Por outras palavras, o PM português estaria a delapidar o erário público oficialmente. E por ser mau à economia portuguesa, tais passeatas dum Premier não têem lugar e nem fazem sentido. Agora não me venham bobardear com perguntas de como é que Guebuza pode acompanhar como o país está andar nos vários planos!?
Lá é verdade que é necessário fazer o acompanhamento das “actividades económicas”, mas quando esse acompanhamento cheira à controlar os seus próprios negócios, o que nos resta para avaliar? Para já AG presidente a um caos governativo. Moçambique é, mais uma vez, chamado a assistir as asneiras dum executivo muito perdulário, “molengão”, e acima de tudo, com problemas de ‘saber estar’ e ‘saber fazer’ na acção governativa que há memória. Tal conducta minguante do governo central é, pior de tudo, copiada em cadeia, até aos distritos. Não admira o continuo “venha amanhã” nas repartições do Governo/Estado; não expanta a confusão entre o “meu” e “público” por parte da maioria dos nossos governantes; não há esperança da chamada “revolução verde”. Estrategia sem visão, cuja expressão ignóbil da sua concretização são os tractores apresentados 'a Primeira-Dama não ao MINAG. Enquanto isso o ministro-sindicalista vai cossando “micoses” lá ao pé da Praça dos heróis (Ministério), sem ver o “game” montado na Ponta Vermelha (Palácio). Muito longe o sindicalista jamais atinará, obviamente!

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