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VOA News: África

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Perdiz-Mor amiúde se atira ao chão prestes a cortar a meta


...desconfiando-se que esteja a fazer o jogo do adversário neste momento

Quando o Edwin Hounnou fez jus ao recursos estilísticos na praxe dos comentários habituiais no ATribunafax de ontem, pensei que queria insinuar qualquer coisa em desabono 'a nossa «menina de ouro», Lurdes Mutola, que tanto nos prestigiou e elevou a bandeira e hino ao Mundo. Fiquei satisfeito, logo que me apercebi que não era o caso, tratava-se sim de um outro assunto, em que ele ‘metaforiza’ os momentos pouco fáceis e tristes, que vivem na Renamo. Ou seja, uma Renamo que deixou de ser aquela ave bonita, multicolor e cheia de vida. Ela, por assim dizer, anda depenada, cabis-baixa e desolada. Diz-se que na Perdiz-mor reside o busilis:

“[A perdiz-mor] compara-se a um atleta que sempre se atira ao chão, no exacto [enfático] momento que esperamos que ele corte a meta. Quanto isso acontece uma vez, a gente diz que, talvez, se tenha atropeçado, ou, maldosamente, empurrado pelo adversário mais directo. Porém, quando o fenómeno se repete com a mesma frequência, começa a levantar suspeitas de que o atleta cai para favorecer o adversário”, comentava Hounnou.

Num olhar frio e inteligente, esta é a verdade crua que a Renamo vive neste momento. Estamos perante um atleta que fez de conta que leu mal o marcador eletrónico a meio de uma inusitada corrida. Pois, nota-se que a Perdiz-Mor engendrou uma aliança com os finórios da seara da Maçarroca e do Batuque nessa corrida, de tal ponto que a parelha Frenamo (Fre-limo + Re-namo) gizasse o marco da derrota precoce de Deviz Simango [na foto], eliminando-o do protagonismo municipal e, quiça, nacional. Foi, in extremis, que tal não aconteceu. Foi ainda preciso que as verdadeira bases da Perdiz na Beira saissem ao terreiro para desafiar tal concluio.

Os custos [e que custos?] desta corrida da Perdiz-Mor manietada pelos rapazes finados não tardam a ser conhecidos. Já se sabe que a Perdiz-Mor tem ganhos directos; ou seja alguns troquinhos à sua bolsa e colaboradores, e indirectamente, proporcionar uma vitória retumbante a Frelimo nos próximos pleitos eleitorais. É mister, por isso, retirar o coelho da toca enquanto cedo, porque ainda o vemos pela cauda. Perdiz arrisca-se a uma derrota estrondosa tanto nas eleições locais dentro de semanas, como nas presidenciais em 2009, se pouco fizer, afastando, de uma vez por todas, este dilema que o divide.

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