3,7 milhões de euros gastou o republicano em dois anúncios contra o rival
Com todas as sondagens a darem folgada vantagem a Barack Obama, John McCain resolveu jogar forte numa campanha televisiva de ataque pessoal contra o rival democrata. São 3,7 milhões de euros em dois anúncios.
Embora mais favorável a McCain do que a sondagem da ABC News/Washibgton Post, que dava a Obama uma vantagem de 10%, a da Reuters situa a diferença em 6% (49% contra 43%).
Alertado pelos seus conselheiros, também eles cada vez mais criticados no seio dos republicanos, para o facto de a três semanas das eleições presidenciais ter de jogar tudo o que tem, McCain resolveu avançar.
Foi contratada, segundo o jornal "The New York Times" a agência de publicidade OnMessage, da Virgínia, que produziu dois anúncios considerados demolidores para Obama.
Um chama-se "À moda de Chicago" e revela as "ligações perigosas" do candidato democrata, entre as quais está William Ayers, ex-radical dos anos 60 que foi designado pelos republicanos como "terrorista doméstico".
"Este é o treino de Barack Obama. Os seus professores? Tony Rezko, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro. William Daley, herdeiro da máquina de Chicago e um dos principais assessores de Obama. E William Ayers, líder de um grupo terrorista que bombardeou o Capitólio. Há mais coisas que você precisa saber", afirma o narrador.
"Biliões" é o genérico do segundo anúncio. Fundo preto. Letras brancas. Som de uma máquina de escrever. "Com o plano de Obama vamos gastar mais 1 bilião. Um bilião a mais. É uma loucura, não é?".
Apesar de tudo isto, Barack Obama consolida o avanço face a John McCain, nos quatro estados- -chave para as eleições de Novembro, ultrapassando-o no Colorado (Oeste), Michigan (Norte), Minnesota e Wisconsin (Norte), segundo uma sondagem da Universidade Quinnipiac. Também está à frente, pela primeira vez, entre o eleitorado branco destes quatro estados.
No Wisconsin, Obama regista 54% das intenções de voto, contra 37% para McCain. Ultrapassa-o igualmente no Michigan (54% contra 38%, no Colorado (52%/43%) e no Minnesota (51%/40%).
"Estas diferenças são sem dúvida insuperáveis, a menos que haja uma inversão nunca vista desde que os inquiridores analisam a opinião pública na campanha", comentou Peter Brown, director-adjunto do instituto de sondagens da universidade de Quinnipiac. ORLANDO CASTRO/JN
Com todas as sondagens a darem folgada vantagem a Barack Obama, John McCain resolveu jogar forte numa campanha televisiva de ataque pessoal contra o rival democrata. São 3,7 milhões de euros em dois anúncios.
Embora mais favorável a McCain do que a sondagem da ABC News/Washibgton Post, que dava a Obama uma vantagem de 10%, a da Reuters situa a diferença em 6% (49% contra 43%).
Alertado pelos seus conselheiros, também eles cada vez mais criticados no seio dos republicanos, para o facto de a três semanas das eleições presidenciais ter de jogar tudo o que tem, McCain resolveu avançar.
Foi contratada, segundo o jornal "The New York Times" a agência de publicidade OnMessage, da Virgínia, que produziu dois anúncios considerados demolidores para Obama.
Um chama-se "À moda de Chicago" e revela as "ligações perigosas" do candidato democrata, entre as quais está William Ayers, ex-radical dos anos 60 que foi designado pelos republicanos como "terrorista doméstico".
"Este é o treino de Barack Obama. Os seus professores? Tony Rezko, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro. William Daley, herdeiro da máquina de Chicago e um dos principais assessores de Obama. E William Ayers, líder de um grupo terrorista que bombardeou o Capitólio. Há mais coisas que você precisa saber", afirma o narrador.
"Biliões" é o genérico do segundo anúncio. Fundo preto. Letras brancas. Som de uma máquina de escrever. "Com o plano de Obama vamos gastar mais 1 bilião. Um bilião a mais. É uma loucura, não é?".
Apesar de tudo isto, Barack Obama consolida o avanço face a John McCain, nos quatro estados- -chave para as eleições de Novembro, ultrapassando-o no Colorado (Oeste), Michigan (Norte), Minnesota e Wisconsin (Norte), segundo uma sondagem da Universidade Quinnipiac. Também está à frente, pela primeira vez, entre o eleitorado branco destes quatro estados.
No Wisconsin, Obama regista 54% das intenções de voto, contra 37% para McCain. Ultrapassa-o igualmente no Michigan (54% contra 38%, no Colorado (52%/43%) e no Minnesota (51%/40%).
"Estas diferenças são sem dúvida insuperáveis, a menos que haja uma inversão nunca vista desde que os inquiridores analisam a opinião pública na campanha", comentou Peter Brown, director-adjunto do instituto de sondagens da universidade de Quinnipiac. ORLANDO CASTRO/JN
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