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VOA News: África

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Guebuza confessa mortes no seio da Frelimo

...Mas porque passaram a vida a mentir que eram os colonialistas portugueses que 'limparam o sarampo' a Mondlane, Kankhomba e ao Muthemba e tantos outros?
Num artigo notoriamente invulgar, o Noticias (escrito por Elias Samo Gudo do AIM) fez a cobertura daquilo que chamou de 'Oração de Sapiência” do Chefe do Estado em Cheringoma aos Jovens reunidos, em que Armando E. Guebuza disseca a sua vida como docente no Instituto Moçambicano. "Aquilo que muito me marca e muito me marcou naquele período, foi termos assistido àquilo que poderíamos chamar de agitação”, afirmou Guebueza.
Defendendo-se uma linha de como se devia conduzir a luta armada Guebuza afirmou que "houve pessoas [entre os camaradas, diga-se] que não concordavam como isso e “achavam que, pura e simplesmente, havia em Moçambique pessoas que eram escolhidas apenas para estudar e outras que eram escolhidas para engrossar as fileiras daquele movimento de libertação."Assim, segundo explicou, havia correntes de opinião que contestavam a adopção de um programa de ensino moçambicano no Instituto Moçambicano, que incluía as disciplinas de Matemática, Física, entre outras.
As mesmas vozes também defendiam a adopção de um ensino baseado na língua inglesa, e descartar a portuguesa, como forma de facilitar o acesso dos moçambicanos nas outras universidades no estrangeiro. O estadista moçambicano disse que é aqui onde viu como é que interesses contraditórios interferiram no funcionamento normal daquela instituição de ensino e passado algum tempo, ditaram o seu encerramento, tendo uma parte dos estudantes sido transferida para o Quénia, para prosseguir os seus estudos, enquanto que a outra continuou a trabalhar na FRELIMO, e mais tarde acabou sendo dirigente. Isso demonstra como é que interesses estranhos aos moçambicanos podem criar conflitos entre os mesmos a ponto de se dividirem. Mas havia ideias bem claras, razão pela qual foi possível uma reorganização e prosseguir com a luta para vencer o colonialismo português e proclamar a independência, disse Guebuza.
“Isso, meus jovens, tem o seu preço. Tem um preço imediato e o preço imediato é a morte. Houve gente que morreu. Por exemplo, neste processo, Mateus Sansão Muthemba acabou por perder a vida, por causa destes conflitos”, disse explicando que ele foi uma das vítimas dos assaltantes perigosos na FRELIMO. rosseguindo, armando Guebuza afirmou que foi neste processo que também ocorreu a morte de Paulo Samuel Kankhomba, que foi esfaqueado pelas costas. Também foi por causa desse processo que Eduardo Mondlane (primeiro presidente da FRELIMO) acabou por perder a vida."
Foto/fonte Noticias

1 comentário:

  1. Mas ainda ele nao está a contar bem a história porque está a oculta muitos nomes: Filipe Magaia, Sivério Nungo, ehehehehehe.

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