[Força híbrida da ONU e UA terá poderes para proteger civis]
Depois de aprovada a resolução, o primeiro ministro britânico Gordon Brown afirmou que sopravam agora "tempos de mudança" naquela conturbada região sudanesa, onde, descreveu o próprio, se vive a mais grive crise humanitária em todo o planeta.
O Conselho aprovou o envio de uma força híbrida conjunta, de tropas da ONU e da União Africana, que não exceda os 26,000, entre soldados e polícias. A este contingente serão entregues poderes para usar a força na defesa de civis, mas não para o combate a milícias.
As primeiras tropas deverão começar já a chegar em Outubro próximo.
Conversações
O Sudão, na voz do seu embaixador para as Nações Unidas, já disse que irá cumprir as suas obrigações e colaborar com a ONU. Abdelmahmood Abdelhaleem Mohamed disse à BBC que o Sudão iria observar o estabelecido na resolução, mas criticou a comunidade internacional pelas "mensagens confusas" que tem enviado relativamente ao conflito, em especial "aos rebeldes". [Gordon Brown promete "novos ventos" para Darfur]
Gordon Brown promete "novos ventos" para Darfur
Gordon Brown, que juntamente com o presidente francês Nicolas Sarkozy, apadrinhou esta resolução, disse que esta força de paz se destinava "a alcançar um cessar-fogo, pôr termo ao bombardeamento de civis e encaminhar as negociações de paz" para o rumo certo. Na próxima Sexta-Feira em Arusha, na Tanzânia, grupos rebeldes sudaneses e representativos do governo deverão reunir-se para conversações de paz.
Brown
Gordon Brown, que juntamente com o presidente francês Nicolas Sarkozy, apadrinhou esta resolução, disse que esta força de paz se destinava "a alcançar um cessar-fogo, pôr termo ao bombardeamento de civis e encaminhar as negociações de paz" para o rumo certo. Na próxima Sexta-Feira em Arusha, na Tanzânia, grupos rebeldes sudaneses e representativos do governo deverão reunir-se para conversações de paz.
Brown
Aos nossos serviços, o analista político Paulo Sotero, em Washington, descreveu o papel de Gordon Brown neste processo como "uma primeira vitória diplomática de algum significado" desde que chegou a primeiro ministro".Paulo Sotero destacou ainda o papel da China, país com o qual o Sudão tem boas relações, como uma alavanca no desbloquear da resolução, ao concordar com o texto aprovasdo pelo Conselho de Segurança.
Sanções
Sanções
O primeiro ministro britânico juntamente com o embaixador dos Estados Unidos na ONU, Zalmay Khalilzad, já avisaram o Sudão que caso não cumpra as obrigações estabelecidas na resolução, corria o risco de novas sanções.
Quatro anos de conflito já afectaram milhões
Quatro anos de conflito já afectaram milhões
Khalilzad ameaçou o Sudão com medidas "unilaterais e multilaterais", enquanto que Brown afirmou que caso "alguma das partes envolvidas bloqueie este processo e a matança continuar", ele (brown) e outros "redobrariam os seus esforços com vista à imposição de mais sanções".
Os últimos quatro anos de conflito em Darfur já causaram mais de 200,000 mortos, um milhão de deslocados e deixou 4 milhões a necessitar de ajuda alimentar.A ONU terá agora de angariar os fundos necessários para a formação deste contingente, algo que deverá custar cerca de 2 mil milhões de dólares.
Os últimos quatro anos de conflito em Darfur já causaram mais de 200,000 mortos, um milhão de deslocados e deixou 4 milhões a necessitar de ajuda alimentar.A ONU terá agora de angariar os fundos necessários para a formação deste contingente, algo que deverá custar cerca de 2 mil milhões de dólares.
Fonte: BBC-Lingua Portuguesa
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