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VOA News: África

domingo, 19 de agosto de 2007

Frelimo e Renamo são crianças orfãs

Para os dirigentes do partido no poder em Moçambique, a Frelimo, e também mesmo para aqueles que nas alas estão à espera que as coisas aconteçam para angariar o poder, principalmente os dirigentes da Renamo que pelos vistos não têm nada de novo em termos de planos concretos para implementar nada tem a beneficiar o povo senão a sua sede pelo poder os tempos agora são outros.

Os padrinhos políticos imperialistas duns, os soviéticos e o seu bloco para a Frelimo, e doutros, a Rodésia e a África do Sul do Apartheid para a Renamo, morreram e passaram para o julgamento da história. Ambas a Frelimo e a Renamo são agora como crianças órfãs, miseráveis, sem pais e nem mães, deambulando política sem sabão com a qual se lavarem e nem toalhas com que se enxugarem. Caminham irremediavelmente neste caminho tortuoso para a sua perdição, determinados, e nisto indubitavelmente, a cair no abismo com todo o povo.

Eles são perigosos, senão perigosíssimos. São tão perigosos como mambas provocadas e zangadas ou como búfalos feridos. Aqueles que cresceram nas aldeias da selva como este autor já ouviram as lendas sobre estes dois monstros. Quando era miúdo crescendo na aldeia, toda a gente me dizia para nunca provocar uma mamba sem meios para matá-la. Na verdade este réptil é rápido em reagir e altamente agressor e perigoso. "Mesmo se ele não reage imediatamente, "diziam-me os sábios da aldeia, "ele apanha a tua aroma (parece-me que cada indivíduo na face da terra tem uma aroma que é particularmente seu e que não se assemelhe a de nenhuma outra pessoa que só a mamba sabe distinguir) e te procurara mais tarde para se vingar".

Continuando, os sábios me instruíam, "mas há métodos para evitar isto. Se ele foge depois de ser provocado, e preciso apanhar capim e coloca-o entre tu e ele e queimá-lo. Isto fará com que o monstro perca o teu cheiro, fique desorientado e não te persiga para se vingar.

Verdade ou não, o terror que este réptil monstruoso causa nas pessoas é de tal modo que durante a noite não se deve mencionar pelo seu nome verdadeiro de "m"bhobho" na língua Sena, acreditando-se que mencionado pelo seu verdadeiro nome durante a noite, aquele que esta mais próximo da pessoa que menciona o nome, sente-se provocado e virá se para vingar. As lendas; que demonisam este réptil são tantas quanto existem cores no arco-íris - muitas sendo fabricantes e poucas aproximam-se da verdade.

Quanto ao perigo dum búfalo ferido, não há lendas. Um búfalo ferido fica determinado a matar o seu inimigo antes de morrer. E, na verdade, na sua zanga escoma qualquer pessoa, e mesmo arbustos, que encontrar pelo caminho, quando a procura do seu inimigo. Mas como acontece com essas feras, o homem, sendo mais inteligente do que elas, sempre procura métodos para enfrentá-las. O povo moçambicano, portanto, está resistindo as tendências dos seus dirigentes Para desaparecer com eles. E o nosso povo perdeu na verdade o medo com os seus ditadores. Ele já passou a resistência activa.
Até agora, graças a Deus, esta resistência não se tornou violenta, mas já faz estremecer os seus governantes e devia também fazer estremecer os aspirantes a ditadura, principalmente Afonso Dhlakama e os seus sequazes, que só querem o poder por fome do poder sem nada de concreto para oferecer ao povo.

Foi neste contexto que os "madjermanes" invadiram a tribuna dita de honra onde Chissano devia pronunciar um discurso pela ocasião do Primeiro de Maio, forçando o seu ditador e a sua camarilha de bandidos a se retiram numa confusão tremenda com as palavras "filhos d puta" e "ladrões" das bocas dos trabalhadores soando nos seus ouvidos. Estes tiranos que no passado - manipulados, enquadrados e dirigidos pelo notorioso Sérgio Vieira, que parece ser a reincarnação em Moçambique do rei demónio Ravana de Lanka da Gloriosa Ramayana - nos roubavam tudo no país, nos aterrorizavam nas suas prisões e ainda o fazem, nos enterravam vivos e nos queimam vivos nos seus campos ditos de reeducação. E agora parecem se terem tornados como tigres de papel perante a zanga popular. Mas insisto em dizer que eles são ainda perigosos como mambas provocadas e búfalos feridos.

Porque e que eles não querem pagar o dinheiro que os madjermanes ganharam na falecida República Democrática Alemã? Será que eles comeram este dinheiro ou será que o dinheiro nunca foi enviado para Moçambique. Os trabalhadores querem o seu dinheiro e o povo quer respostas. Talvez o governo actual da Alemanha unificada terá o tempo de vasculhar os arquivos da RDA e encontrar a resposta para isto para ajudar os pobres dos trabalhadores moçambicanos.

No entretanto, quero exprimir o meu apoio sem reservas a luta dos madjermanes contra a ladicine dos nossos governantes e pedir aos governantes que resolvam este problema o mais cedo possível e que paguem aos trabalhadores, sem mais tardar, aquilo que e a sua pertença.
Sérgio Vieira, uma reincarnação em Moçambique de rei-demónio Ravana? Talvez sim e talvez não. O conceito de reincarnação parece não ser uma doutrina que os Africanos de Moçambique compartilham. Seja como seja a coisa, reincarnação ou a transmigração da alma depois da morte dum indivíduo e o seu aparecimento num novo corpo nascido é uma crença religiosa hindú, budista, jainista, e de muitas outras culturas orientais. De acordo com Upanishades, sagradas escrituras vedicas do Hinduismo, "quando uma pessoa morre, e o fim do corpo físico e deve se reduzir o corpo a cinzas, mas a alma, indestrutível, continuara a existir para sempre e pode entrar na vida dum novo corpo dum homem, dum animal, duma árvore ou mesmo duma coisa inânime como uma pedra..."

Porque e que as pessoas não se lembram das suas reincarnações passadas?
Parece haver um grande murro entre a morte e a reincarnação que impede as pessoas se lembrarem das suas reincarnações. Só Deus e pessoas altamente santas podem se lembrar das suas reincarnações. No Bhagavad Gita 4,4, Krishna, uma das reincarnações do Deus Vishnou da santíssima trindade com Shiva e Brahma, diz ao guerreiro Arjuna no campo de batalha apocalíptica de Kurukushetra, "já tive muitas reincarnações e tu também. Eu lembro me das minhas reincarnações e tu não te lembras das tuas".

Bhagavad Gita e o sexto capítulo do Mahabharata, que e um poema épico da Índia e uma outra sagrada escritura do Hinduismo. Bhagavad Gita e considerado como o texto mais sagrado do Hinduismo. No seu original o Mahabharata e quatro vezes maior do que a Bíblia ou seja oito vezes maior do que a Ilíada e a Odisseia do Homero postas junto. Diz-se que a Ramayana no seu original e do tamanho da Bíblia. As duas obras foram escritas a centenas e até milhares de anos antes de Cristo nascer.

Na Ramayana, Vishu, reincarna-se como Rama, especificamente para derrubar Ravana, o rei-demónio de Lanka cuja crueldade e desumanidade faz estremecer os quatro pontos do mundo. Anda por toda a parte a fazer distúrbios e a humilhar e profanar os homens santos durante as suas rezas e a fazer todo o tipo de males. Ele é indestrutível.

Os próprios deuses são incapazes de destruí-lo visto que numa outra vida ou numa outra reincarnação Ravana tinha sido um bom menino, tendo prestado um bom serviço que os deuses gostaram e eles decidiram lhe dar uma dádiva de indestrutibilidade pelos próprios deuses. Por isso Vishnu teve que se reincarnar como homem - como Rama. Rama era o prince herdeiro do rei Dasaratha de reino de Ayodhia na Índia. A esposa de Rama e Sita, uma mulher de beleza incompatível e também uma deusa.

Um dia antes da coroação de Rama para suceder o seu pai, há uma intriga no palácio que força Dasaratha a exilar Rama para viver na floresta Por quatorze anos. A sua esposa Sita parte com ele. Mas na floresta enquanto Rama e o seu irmão perseguiam um cervo, uma manha diabólica do Ravana, este, arrumado de homem santo, aproxima-se de Sita que tinha ficado atrás no lugar onde se tinha acampado com o seu marido e o seu irmão. Ele então rapta Sita e leva-na no seu carro aéreo para o seu reino de Lanka, onde vive uma raca de demónios chamados Rakshasas. Certos animais viram Ravana a voar com Sita para Lanka e informaram a Rama do acontecido.
Foi assim que milhares de Macacos comandados por Hanumane e lobos dirigidos por Jambavan se aliaram a Rama numa guerra santa contra o rei-demónio e a sua raça de demónios rakhasas. Diz-se que Rama e os aliados símios e lupinos construíram uma ponte flutuante que permitiram os exércitos atravessarem o mar entre a Índia e Lanka. Na guerra apocalíptica que tomou lugar, os aliados venceram Ravana, o demónio com deis cabeça, e a sua raça de demónios rakshasas.
Mas Rama e muito magnânimo na Vitória. Antes que o corpo de Ravana foi cremado e antes dele regressar triunfante com Sita a Ayodhia, ele prestou ao seu inimigo uma homenagem, tendo dito: "Agora mesmo Ravana esta no céu".

Sera que esta história aconteceu? Algumas pessoas apostam que sim enquanto outras dizem que é só uma lenda ou um mito com valores espirituais, morais e sagrados Ramayana e uma das obras sagradas do Hinduísmo e a lenda mais popular da Índia, pois ela incarna o espírito, a cultura e religiosidade da Índia. Seja que seja a análise das pessoas, a lição moral desta lenda e a luta perpetua entre o bem e o mal, na qual o mal deve ser necessariamente vencido.
Sérgio Vieira pode ser e pode não ser a reincarnação de Ravana em Moçambique, mais o mal que ele infligiu aos pobres moçambicanos faz com que se estabeleçam paralelismo entre ele e o rei demónio Ravana. Pois agora Sérgio Vieira já não tem a dádiva de invencibilidade que os deuses do comunismo soviético lhe tinham conferido. Agora encontra-se quase capado a beira duma derrocada perante a zanga do povo que vai também lhe exigir para prestar contas pelas muitas e incontáveis mortes que ele causou quando era chefão do SNASP e Ministro de segurança.

Fonte: SAVANA

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