Os médicos moçambicanos denunciaram hoje a violação, por parte do governo, do memorando de entendimento assinado em meados de Janeiro e que pôs fim à greve que paralisou parcialmente o serviço nacional de saúde.
O memorando estabelecia três princípios fundamentais, nomeadamente, a não represália dos médicos estagiários, a aprovação do Estatuto dos Médicos na primeira sessão parlamentar e a fixação de uma tabela salarial “mais justa” e diferenciada dos outros sectores da função pública.
Ao fim de três meses após a assinatura do acordo, a classe médica diz-se traída, porque nenhum dos pontos foi cumprido pelo executivo de Maputo.
“Não houve devolução das casas de habitação retiradas aos médicos; o Estatuto não foi aprovado e a revisão do salário base foi apenas de 15% (2000 meticais), o que revela a falta de consideração que o governo tem connosco. Sendo assim, nós nos reservamos o direito de continuar usando todos os meios legais que a Constituição da República permite” disse Liliana Pinto, Secretária Geral-Adjunta da Associação Médica dando voz à revolta.
Para já os médicos não falam de uma nova greve. Dizem estar em processo de consultas com os médicos baseados nas províncias fora de Maputo e, caso a vontade da maioria for uma nova paralisação laboral, assim será.
“Estamos em concertação com os outros médicos ao nível das províncias para definir os passos seguintes e brevemente vamos pronunciarmo-nos” salientou Hamilton Muthemba, director de operações ao nível da associação médica.
Para já os médicos dizem que continuam abertos ao diálogo incumprimento do memorando, mas para já acusam o governo de estar a ignorar o gesto da classe.
Não foi possível obter a reacção da direcção do Ministério da Saúde, dado o adiantamento da hora do expediente.
- Numa conferência de imprensa, a classe prometeu desencadear em breve novas medidas reivindicativas para fazer valer os seus direitos.
O memorando estabelecia três princípios fundamentais, nomeadamente, a não represália dos médicos estagiários, a aprovação do Estatuto dos Médicos na primeira sessão parlamentar e a fixação de uma tabela salarial “mais justa” e diferenciada dos outros sectores da função pública.
Ao fim de três meses após a assinatura do acordo, a classe médica diz-se traída, porque nenhum dos pontos foi cumprido pelo executivo de Maputo.
“Não houve devolução das casas de habitação retiradas aos médicos; o Estatuto não foi aprovado e a revisão do salário base foi apenas de 15% (2000 meticais), o que revela a falta de consideração que o governo tem connosco. Sendo assim, nós nos reservamos o direito de continuar usando todos os meios legais que a Constituição da República permite” disse Liliana Pinto, Secretária Geral-Adjunta da Associação Médica dando voz à revolta.
Para já os médicos não falam de uma nova greve. Dizem estar em processo de consultas com os médicos baseados nas províncias fora de Maputo e, caso a vontade da maioria for uma nova paralisação laboral, assim será.
“Estamos em concertação com os outros médicos ao nível das províncias para definir os passos seguintes e brevemente vamos pronunciarmo-nos” salientou Hamilton Muthemba, director de operações ao nível da associação médica.
Para já os médicos dizem que continuam abertos ao diálogo incumprimento do memorando, mas para já acusam o governo de estar a ignorar o gesto da classe.
Não foi possível obter a reacção da direcção do Ministério da Saúde, dado o adiantamento da hora do expediente.
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