Sob o argumento de terem pertencido à companhias de Seguros do tempo colonial e não mais terem nenhuma serventia administrativa, a direcção da Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE) admitiu explicitamente estar a destruir memórias da memória do ramo de seguros do País. Ou seja, a direcção da EMOSE está a “matar” impunemente uma fonte de informação que corresponde a um determinado ciclo de vida da história do ramo dos seguros moçambicano.
O argumento esgrimido pela direcção da EMOSE não me poderia deixar mais mal disposto. É que para além de me deixar mal disposto faz-me viajar no tempo para me devolver a lembrança da chegada triunfal à cidade de determinadas pessoas - que apenas se tornaram gente em 1975 por obra e graça do advento da independência - que não se coibiram de destruir por destruir, deitar abaixo, tudo aquilo que era do colono.
A atitude da direcção da EMOSE é (se me é permitida a opinião) um crime de lesa pátria, cuja moldura penal…. A postura de quem (des)manda na EMOSE só é admissível num País como em Moçambique que (ainda) não sabe ler.
A decisão da direcção da EMOSE vai privar, num futuro próximo, as futuras gerações de um repositório de informações importantes que bem poderiam servir para os seus estudos no que tange ao ramo de seguros. Tal atitude (digo eu) milita igualmente contra o combate contra a pobreza absoluta.
Será que Armando Guebuza sabe que há Funcionários Públicos que pedalam ao contrário dos seus propósitos no que diz respeito a construir-se um Moçambique melhor?
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