Greve silenciosa de professores na provincia de Maputo por causa de cortes salariais e custo de vida
- Raquel Damião [Directora Provincial] alertou o Ministro Aires Ali sobre o facto aquando da abertura no ano lectivo naquela percela do país.
Arrancou deste o dia 2 de Fevereiro do corrente ano, uma greve não declarada por parte dos professores da província de Maputo, confidenciou um fonte bem colocada ao nível da DPEC na Matola. O busilis da questão reside no facto do Ministério Da Educação e Cultura ter retirado recentemente todos os abonos/bónus aos vencimentos dos professores, nas cargas complementares que fazem para lá das horas normais; ou seja, dando um segundo ou terceiro turno ajuda a minorar o salário baixo que recebem. Portanto, se por exemplo o professor dá uma aula que custe o vencimento de 25,00Mts/hora multiplicados pelas horas dadas, só são estes que cairam a sua bolsa. Quer o MEC lá saber se o professor tem necessidades adicionais, advindas do exercício das suas funções que lhe são sui generis [doenças contraídas em contacto com o giz, pessoas, e a questão de transportes de ida/volta a escola] entre outras condições socio-profissionais, de urgência laboral docente! O que está a acontecer, ou os professores viram grandes faltosos, ou dão costas a escola, indo procurar serviço nas escolas privadas da província e Cidade de Maputo. Ora esta acção de si choca com a já declarada guerra ao professor que o ministro apelidou de “turbo” ou “fugitivo”. O professor tem necessidades sociais por acomodar. Não se vai dar ao luxo de seguir a proposta do Governo de salário baixa que sai mais empobrecido com os cortes dos abonos/bónus.
- Raquel Damião [Directora Provincial] alertou o Ministro Aires Ali sobre o facto aquando da abertura no ano lectivo naquela percela do país.
Arrancou deste o dia 2 de Fevereiro do corrente ano, uma greve não declarada por parte dos professores da província de Maputo, confidenciou um fonte bem colocada ao nível da DPEC na Matola. O busilis da questão reside no facto do Ministério Da Educação e Cultura ter retirado recentemente todos os abonos/bónus aos vencimentos dos professores, nas cargas complementares que fazem para lá das horas normais; ou seja, dando um segundo ou terceiro turno ajuda a minorar o salário baixo que recebem. Portanto, se por exemplo o professor dá uma aula que custe o vencimento de 25,00Mts/hora multiplicados pelas horas dadas, só são estes que cairam a sua bolsa. Quer o MEC lá saber se o professor tem necessidades adicionais, advindas do exercício das suas funções que lhe são sui generis [doenças contraídas em contacto com o giz, pessoas, e a questão de transportes de ida/volta a escola] entre outras condições socio-profissionais, de urgência laboral docente! O que está a acontecer, ou os professores viram grandes faltosos, ou dão costas a escola, indo procurar serviço nas escolas privadas da província e Cidade de Maputo. Ora esta acção de si choca com a já declarada guerra ao professor que o ministro apelidou de “turbo” ou “fugitivo”. O professor tem necessidades sociais por acomodar. Não se vai dar ao luxo de seguir a proposta do Governo de salário baixa que sai mais empobrecido com os cortes dos abonos/bónus.
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