O “homem forte” da RENAMO confirmou a propalada “pressão” que o seu partido tem exercido, nos últimos anos, para que o númerode edilidades seja incrementado. Todavia, observou que a FRELIMO tem-se oposto à mencionada ideia com medo de perder o controlo de algumas zonas detentoras de todas as condições de se tornarem autarquias.Entretanto, Dhlakhama assegurou, em conferência de imprensa concedida à margem do seminário de capacitação proporcionado aos seus membros do Partido da Perdiz, na cidade de Nampula, a RENAMO está apostada em estudar a melhor estratégia “anti roubo” de votos, tendo em conta os próximos sufrágios eleitorais.Pois, não vale a pena estarmos sempre a choramingar que a FRELIMO nos rouba descaradamente.Claro que não iremos desvendar a estratégia que iremos adoptar para o efeito. Mas, garanto que agora ascoisas serão diferentes. Vincou.
Ademais, lamentou que em Moçambique continue a prevalecer uma acentuada partidarização das instituiçõesestatais, fazendo com muitos dos respectivos funcionários sejam “arrastados” para o partido no poder contra a sua vontade.Pronunciando-se sobre a razão da sua ausência sistemática, até à data, nas celebrações do Dia dos Heróis (3de Fevereiro), Dhlakhama alegou que o facto deve-se à partidarização que tem caracterizado essa e demais efemérides.Consequentemente, sendo eu da RENAMO, não vejo porque é que terei de comemorar uma data de um partido que não seja o meu. Se fossem datas nacionais, e sem conexão partidária que os feriadostêm, a coisa seria diferente. Frisou, a concluir.WAMPHULA FAX - 19.02.2009
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