O presidente da TAP defendeu hoje em Lisboa que a transportadora aérea angolana TAAG, impedida de voar para a Europa comunitária desde Julho de 2007, ultrapasse rapidamente esta limitação "para que haja um equilíbrio de mercado". Fernando Pinto, que preside ao Conselho de Administração da TAP e que intervinha na apresentação dos resultados da transportadora aérea portuguesa, acrescentou que a TAAG "se está a reorganizar". A 4 de Julho de 2007, a Comissão Europeia anunciou a inclusão da TAAG na "lista negra" que integra companhias impedidas de voar para o espaço comunitário por motivos de falta de segurança. "Nós esperamos que (a TAAG) retorne o mais depressa possível, para que haja um equilíbrio de mercado, que é importante", disse Fernando Pinto. O presidente da TAP adiantou que a empresa que dirige "não se sente ameaçada" com a interdição da TAAG voar para a Europa e salientou que a transportadora angolana "continua a voar para outros mercados". "Só tem dificuldades na Europa", frisou. Relativamente ao mercado africano, Fernando Pinto destacou o crescimento que a TAP tem vindo a registar, considerando que "é já uma empresa de referência" em África, continente que "continua a ser uma prioridade".
O Comité de Segurança Aéreo da União Europeia, que iniciou quarta-feira em Bruxelas uma reuniao de três dias, vai debater a situação da TAAG, e embora assinale os progressos alcançados para remediar os problemas de segurança, deverá concluir pela manutenção da empresa angolana por mais alguns meses na "lista negra" dos 27. O Comité analisará os resultados da última missão a Luanda de peritos europeus, em meados de Fevereiro, e deverá sublinhar que os progressos detectados não são ainda suficientes para permitir que os aviões da TAAG voltem a voar para a Europa. Fonte: noticiaslusofonas Imagem Fsplanet.com.
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