Pouco tempo depois das explosões do paiol de Malhazine, parece que o silêncio foi nota dominante da parte da Sua Excelência o Presidente da República, salvo sua intervenção com sorriso irónico notado por milhares na televisão do seu governo e aquela rapida visita aos vitimas no HCM 'para inglês ver’ ou para a propaganda fútil.
Daí reinou um conformismo crescente e fora de comum e sobretudo ireactivo aos pedidos para que demitisse seu ministro da defesa e cunhado, Tobias Daí. Daí presidiu a uma incompetente resposta ante as vitimas mortais as centenas, viuvas, viuvos e crianças sem pais e destruições massisas de bens. O presidente escondeu-se e, escudou-se para não ouvir as críticas que se podiam lançar sobre a demissão deste, a proteção e consevação dos meios bélicos no país; escudou-se para não ter que ser ele a assumir este erro humano.
Agora, são para quê os elógios que lança as equipas que fizeram as casas? São para quê os pedidos que faz para que as vitimas ‘guardem bem’ as suas novas casas? Sua exelência sabe que nada substitue o que foi destruido. Sua exelência sabe que nada está no lugar que foi devorado pelas mortiferas armas do paiol de Madhlazine. Ressinta-se enternamente e roga da sua pessoa que, de futuro, se algo de gênero aconteçe, assuma uma outra postura, mais diligente, mais sábia, mais chefe de estado e, sobretudo, mais humana. Foto Noticias
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